CpC propôs reabilitação de edifícios devolutos e “circular regional em Coimbra”

O Movimento Cidadãos por Coimbra (CpC) reuniu-se hoje para discutir cinco dossiês tanto do plano autárquico, como do legislativo. Jorge Gouveia Monteiro, coordenador da direção do CpC, acentuou um “panorama de desvalorização” que Coimbra continua a sofrer, que disse poder ser colmatado pelas novas eleições.

O coordenador abriu a discussão com as propostas referentes à política residual e manifestou preocupação com o Aterro de Coimbra, que deverá atingir a sua capacidade em breve. O CpC posicionou-se, também, contra a inceneração do lixo doméstico e de plástico, que considerou a “pior solução de todas”. O empresário sugeriu, por exemplo, a Revisão do Regulamento da taxa de resíduos, como medida para o cumprimento das metas do PERSU para 2030 e 2035.

Quanto à qualidade das águas, Gouveia Monteiro defendeu a renaturalização das margens do rio Mondego entre o Rebolim e a Portela, bem como a contenção do assoreamento, sobretudo na foz do Ceira.

Coube a Adelino Gonçalves indicar que o CpC está em concordância com a localização que a Infraestruturas de Portugal propôs para a nova estação intermodal do troço Oiã-Soure: Coimbra-B. Em paralelo, o arquiteto defendeu finalizar a autoestrada A13 com ligação direta ao IP3, de forma a facilitar a fluidez do trânsito na cidade.

De modo a desviar o tráfego de pesados do centro de Coimbra, Adelino Gonçalves sugeriu portajar o IC2.

No que concerne ao problema habitacional, o membro do CpC referiu o abandono urbano como uma solução para reabitação acessível

No plano legislativo, Gouveia Monteiro defendeu o financiamento aos municípios para a reabilitação de edifícios devolutos e construção de mais habitação, em particular no centro da cidade

O movimento Cidadãos por Coimbra já apresentou as propostas aos membros da nova coligação com o PS, Livre e PAN.