Sombras em destaque no Solo Show 2025

O Mosteiro de Santa Clara-a-Nova acolhe, entre abril e julho, a “Fábrica das Sombras”. A exposição, este ano ao cuidado de Janet Cardiff e George Bures Miller, está inserida no Solo Show de 2025 da Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra Anozero.

A edição deste ano do Solo Show vai incluir visitas guiadas por parte dos artistas. As residências artísticas também estão nos planos da Bienal de Arte Contemporânea.

Carlos Antunes, diretor do Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC), confessa que a possibilidade de trazer o trabalho dos artistas canadianos até à cidade é um “sonho”. O arquiteto acrescenta ainda que a Bienal é algo que encaixa em Coimbra.

O vice-reitor da Universidade de Coimbra (UC) para a Cultura, Comunicação e Ciência Aberta, Delfim Leão, reconhece que a Bienal “traz o mundo” para a cidade. O professor avança ainda que a colaboração entre a UC e a Anozero é uma situação “quase única”.

José Manuel Silva, presidente da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), acredita que a Bienal de Arte Contemporânea vai “crescer ainda mais”. O presidente do município afirma que Coimbra é uma “cidade de cultura” e revela um “grande” esforço de investimento na cultura por parte da autarquia.

Janet Cardiff e George Bures Miller, os artistas escolhidos para o Solo Show de 2025, consideram o Mosteiro de Santa Clara-a-Nova o espaço indicado para as obras que escolheram expor. Os artistas, que trabalham juntos há mais de 30 anos, revelaram estar impressionados com o investimento que é feito no meio artístico em Coimbra.

O tema das sombras, escolhido para este ano, é baseado nas “várias vidas” que já passaram no espaço escolhido, como menciona Carlos Antunes. A peça “Infinity Machine” vai ser instalada pela primeira vez na Europa. O diretor do CAPC refere que entrar nesta exposição é como “mergulhar em apneia”.