AAC movida pelas eleições legislativas

A Associação Académica de Coimbra (AAC), apresentou no dia 17 de março, em conferência de imprensa, a sua Agenda Política para as eleições legislativas de 18 de maio.

José Machado, o vice-presidente da AAC, transmitiu os diferentes eventos que vão decorrer no âmbito da agenda política da AAC, um projeto que vai ser “faseado” em diversos momentos, onde contam com a participação ativa da comunidade académica.

De dia 17 a 31 de março decorre o período de auscultação e participação pública: qualquer associado pode participar, na construção da moção que vai ser posteriormente apresentada. No dia 1 de abril vai ser o momento presencial de auscultação e participação pública, onde a equipa de política vai estar a receber os associados para debater qualquer proposta que possa ser enquadrada na moção.

 

Segue-se, no dia 14 de abril, a apresentação oficial da moção: “Uma Mão cheia para o Ensino Superior Português”: dia no qual vão ser apresentadas as propostas, bem como a metodologia de implementação e os objetivos a cumprir com a moção. Entre os dias 14 e 27 de abril, a AAC vai apostar em momentos reivindicativos, onde possam fazer ouvir a sua voz e expor o material já feito até à altura.

À semelhança do que foi feito no ano passado, a Direção-Geral da AAC (DG/AAC) vai receber, entre 27 de abril e 10 de maio, os diferentes partidos com assento parlamentar, à exceção do Chega, para apresentarem a moção construída e ouvir a opinião dos  partidos. A agenda encerra no dia 13 de maio, com a divulgação do relatório de contributos partidários, um documento que irá reter os posicionamentos dos diferentes partidos face à moção apresentada pela AAC.

O reforço do investimento no ensino superior, na habitação estudantil e na ação social, a revisão do RJIES e dos critérios do estatuto estudante-atleta vão continuar a estar na lista de preocupações e lutas da DG/AAC, segundo Carlos Magalhães, o presidente da  DG/AAC.

Também o Dia Nacional do Estudante, foi um assunto em cima da mesa: a AAC ainda tem um formulário disponível para inscrições na manifestação que vai decorrer em Lisboa. A demonstração das dificuldades vividas por estudantes do ensino superior, o não descongelamento das propinas, o ensino superior gratuito e acessível a todos e a fixação dos talentos em Portugal, serão os temas em destaque a lutar no dia 24.

Quanto a Coimbra, o líder dos estudantes revela que têm estado em contacto com a Reitoria da UC, para que os esforços que têm vindo a ser feitos no que toca à requalificação das residências de estudantes continuem, lutando sempre pelo aumento de camas e melhoria das condições para todos os estudantes.

No que toca às obras no edifício da AAC, Carlos Magalhães adianta que as obras vão continuar “com normalidade”, pois o arquiteto tem cerca de um ano para rever o projeto e o início das obras ainda não está em calendário.