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Joana Bordalo e Sá: “uma das piores lideranças que o SNS viu nestes últimos 45 anos”
A presidente da Federação Nacional dos Médicos (FNAM) deu “uma nota extremamente negativa ao Ministério da Saúde liderado por Ana Paula Martins” e enumerou medidas urgentes que devem ser aplicadas no SNS.
Ausência de diálogo, equipas a trabalhar até à exaustão e falta de profissionais de saúde foram algumas das críticas apontadas por Joana Bordalo e Sá ao Ministério da Saúde do último governo. A presidente da Federação Nacional dos Médicos caracterizou o mandato de Ana Paula Martins como um dos piores nos últimos 45 anos.
Para além das falhas na contratação de mais profissionais de saúde, a presidente da FNAM acusou a ministra de nomear administrações de Unidades Locais de Saúde que tinham em vista cargos políticos.
Num apelo ao próximo Governo, Joana Bordalo e Sá defendeu que a prioridade deve ser investir em recursos humanos para o Serviço Nacional de Saúde e trabalhar para a valorização de carreiras. O aumento dos salários é uma das soluções para mobilizar estudantes de medicina no país e impedir que exerçam a profissão no estrangeiro.
A melhoria das condições de trabalho também se reflete na carga horária semanal, que neste momento ronda as 40h semanais e as centenas de horas extra por ano. A presidente explicou que a federação tem sugestões, mas precisa que o Ministério da Saúde esteja disponível para dialogar.
Joana Bordalo e Sá explicou que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) tem de ser reforçado com equipas multidisciplinares, que permitam que a população “tenha um serviço de saúde acessível”.
A presidente da FNAM alerta também para o número de médicos que se formam em Portugal. Cerca de 20% não escolhem a sua pós-graduação em áreas do SNS dada a precariedade que a profissão enfrenta.
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