
Ação Social em falta no novo RJIES
Carlos Magalhães diz que o documento tem pontos “positivos e negativos”. Dirigente aponta que Portugal está a ficar “para trás” no Ensino Superior.
O Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior (RJIES) esteve em discussão durante a tarde desta segunda-feira no Parlamento.
Carlos Magalhães, presidente da Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC), refere que a aprovação do documento está dependente do desfecho da queda do Governo. O dirigente admite que o documento tem pontos “positivos e negativos”, mas dá destaque às “falhas” no que concerne à ação social.
O presidente da DG/AAC tece críticas ao Governo pelo facto de a proposta do RJIES não ser clara. Carlos Magalhães aponta que Portugal está a ficar “para trás” no Ensino Superior.
Quanto ao futuro do RJIES, o dirigente diz que o processo negocial que levaria à aprovação do documento neste momento não está favorável. O estudante tem receio que se as negociações avançarem seja por “meros panoramas políticos” e que o Ensino Superior seja posto de parte.
Relembrar que o RJIES foi criado em 2007, e o diploma previa a revisão cinco anos mais tarde, que nunca foi realizada. O governo anterior tinha iniciado um processo de revisão do documento, mas ficou suspenso após a demissão de António Costa.
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