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AAC quer estudantes na luta pelos seus direitos em Lisboa

AAC convocou comunidade estudantil para a manifestação do Dia do Estudante no próximo dia 24 de março em Lisboa. Gratuitidade, mais representação nos órgãos de gestão, mais ação social e mais residências públicas são temas centrais.

Segundo Diogo Curto, estudante da FLUC e membro do Conselho Fiscal da AAC, a presença da Associação Académica de Coimbra na capital é crucial, já que as associações de estudantes representam toda a comunidade estudantil.

Para Carlos Magalhães, presidente da Direção Geral da AAC, a reivindicação do direito a um Ensino Superior gratuito com condições básicas e acessíveis é fulcral para garantir que todos os estudantes consigam ingressar e concluir os seus estudos no Ensino Superior independentemente das suas condições socioeconómicas.

Diogo Curto afirma que este ano estão em causa grandes preocupações com a medida do possível aumento das propinas no próximo Orçamento de Estado, portanto diz que a luta vai ser “mais difícil”. O membro do Conselho Fiscal reconhece o papel de extrema relevância da AAC no que toca à mobilização dos alunos e à disponibilização de transportes.

O dirigente da AAC reconhece o peso da voz dos estudantes e da sua intervenção em fatores decisivos nos órgãos que regulam o ensino superior, desde o RJIES ao próprio governo. Carlos Magalhães admite que estamos a viver um “retrocesso” no que toca às propinas. Perante o cenário de instabilidade política em Portugal, o presidente da DG afirma que tem de haver uma união do movimento estudantil com a presença de todas as académicas na manifestação.

Carlos Magalhães sublinha que a AAC tem um legado histórico na luta estudantil e acredita que o futuro deve ser tratado com os “olhos postos no presente”. Diogo Curto reconhece que, para além do peso e do prestígio que tem a nível nacional, a AAC tem um património de luta em torno do ensino superior justo, gratuito e democrático e é fundamental a defesa dos princípios que estão nos estatutos. O estudante afirma que a manifestação este ano vai ser essencial para a proteção contra os “ataques” ao Ensino Superior Público e realça a importância da divulgação para a “elevação de consciências” dos estudantes.

A gratuitidade do Ensino Superior, mais camas nas residências públicas e melhores condições materiais são algumas das reivindicações a ser manifestadas no dia do estudante.

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