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Esquerda conimbricense reage à crise política
A 5 de março de 2025, Portugal foi dormir com a crise política anunciada e novas eleições quase marcadas. Os dirigentes de Coimbra criticam o primeiro-ministro e falam sobre as possíveis consequências da reprovação da moção de confiança.
O primeiro-ministro Luís Montenegro anunciou que o Governo vai avançar com uma moção de confiança ao executivo, aprovada esta quinta-feira pelo Conselho de Ministros. Após a segunda moção de censura ao Governo apresentada na Assembleia da República, desta vez pelo Partido Comunista Português, Luís Montenegro assinalou que não ficou claro se os partidos consideram que o executivo tem condições para continuar. O primeiro-ministro admitiu, portanto, eleições legislativas antecipadas caso a moção de confiança seja reprovada.
A moção de confiança recebeu o nome “Estabilidade efetiva, com sentido de responsabilidade” e vai ser debatida na próxima terça-feira, dia 11 de Março. Ricardo Lino, deputado do Partido Socialista eleito por Coimbra, evidencia que o primeiro-ministro escolheu a queda do Governo à Comissão de Inquérito proposta pelos partidos sobre a sua empresa familiar.
A nível autárquico, Ricardo Lino prevê uma mudança de panorama nas eleições locais, marcadas para setembro ou outubro, mas ainda sem data de realização.
Bruno Pedrosa, co-porta-voz do núcleo territorial do Livre, afirma que a crise política é “única e exclusivamente da responsabilidade do primeiro-ministro”, que “não foi capaz de dar as explicações que permitissem uma cabal transparência”.
O número 2 aponta a “Saúde” como a área governamental que mais pode sair prejudicada da pausa executiva. Apesar de as eleições autárquicas poderem ficar para “segundo-plano”, o co-porta-voz do Livre não vê motivos de preocupação no que concerne à atuação dentro dos municípios.
Francisco Queirós, vereador de Coimbra pela Coligação Democrática Unitária, lamenta o caso que veio a agravar a “instabilidade política” já existente. O vereador comunista comentou o assunto no “Primeira Sintonia” de hoje de manhã.
Os políticos de Coimbra unem-se nas acusações de irresponsabilidade ao primeiro-ministro e, apesar da “incerteza política”, tanto o Partido Socialista como o Livre declaram-se preparados para ir a eleições legislativas.
A moção de confiança que o Governo entregou ao parlamento vai ser discutida e votada na terça-feira à tarde.
Fotografia: Portal do Governo
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