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“Desvalorização da Cultura” em debate na Faculdade de Letras
Os representantes políticos concordaram que Portugal “não está a viver um panorama razoável” no que toca à Cultura. Partidos de esquerda defenderam um investimento público maior, através de 1% do PIB nacional. A rede de transportes do país foi apontada como um dos fatores negativos para a celebração cultural.
Na sequência da primeira edição do evento “Pensar Letras”, organizado pelo Núcleo de Estudantes da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra da Associação Académica de Coimbra (NEFLUC/AAC), decorreu, esta terça-feira, um debate político sob o mote “Investir no Futuro: A Cultura e as Humanidades como Pilar do Desenvolvimento Nacional”.
Para debater este tema estiveram presentes seis representantes de partidos políticos com assento parlamentar, que concordaram que existe uma “desvalorização da cultura” em Portugal. De forma a combater esta problemática, Ana Carolina Gomes, membro da Mesa Nacional do Bloco de Esquerda, apontou a necessidade da Cultura receber 1% do PIB nacional. De acordo com a bloquista, este valor é o “mínimo” para olhar para a Cultura como um “pilar central de desenvolvimento do país”. Esta proposta recebeu o apoio direto de Emanuel Candeias, representante do PAN e de Sofia Pereira, Secretária da Juventude Socialista.
Outro dos pontos do debate foi a importância de uma rede de transportes mais eficaz, com o objetivo de promover a cultura na zona interior do país. Segundo Celso Monteiro, coordenador do núcleo territorial de Coimbra pela Iniciativa Liberal, os transportes são necessários, não só para uma maior valorização da cultura, como em “termos socioeconómicos”. O coordenador afirma que Portugal não pode fazer um grande evento no interior, se as pessoas não têm capacidade de deslocação.
Beatriz Correia, administradora do NEFLUC/AAC, fez um balanço positivo da estreia do programa e admitiu que “superou as expectativas” da equipa. A administradora destacou ainda, que existiu uma “grande” adesão por parte dos estudantes.
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