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Secção de Boccia acusa DG/AAC de falta de comunicação após congelamento de contas bancárias
Presidente da Secção de Boccia explica que a secção não tem acesso à conta bancária há um ano, um problema que impede o pagamento aos atletas por parte da Federação Portuguesa de Desporto para Pessoas com Deficiência.
Durante a Assembleia Magna da Associação Académica de Coimbra da passada quinta-feira, Maria João Entresede, presidente e treinadora da Secção de Boccia, subiu ao púlpito para criticar as condições de acesso do edifício-sede da AAC e expor a falta de comunicação entre a direção-geral (DG/AAC) para com a secção.
A dirigente explica que a secção não tem acesso à conta bancária há um ano, um problema que impede o pagamento aos atletas por parte da Federação Portuguesa de Desporto para Pessoas com Deficiência. O alojamento e as deslocações, que por vezes envolvem o uso de ambulâncias, são gastos a sair do bolso dos próprios atletas, dos pais e até da dirigente.
Carlos Magalhães, presidente da Direção Geral da Associação Académica de Coimbra justifica que a DG/AAC ainda não tem acesso às contas devido às novas regulamentações do Banco Central Europeu (BCE), que restringe o acesso ao Registo Central do Beneficiário Efetivo (RCBE) de qualquer conta da AAC. Segundo o presidente, é necessário atualizar a lista de beneficiários efetivos no RCBE, um processo longo que a DG está a tentar agilizar.
Maria Entresede explica que a secção tem dado todos os dados necessários à DG/AAC apesar dos prazos curtos. No entanto, a dirigente dá o exemplo de um episódio entre a tesouraria e a secção em que, apenas sete meses após assumir a direção, recebeu um e-mail da instituição a notificar a falta dos extratos da conta. A falta de acesso à conta bancária impediu-a de entregar os documentos pedidos e a partir daí começaram as tentativas da presidente de contactar a DG/AAC, sem sucesso.
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