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A realidade da rádio nos anos 80

A RUC fazia três programas para as cantinas durante as refeições. Ganhou a sua frequência através de um concurso onde ficou em terceiro lugar. As rádios-piratas apesar da sua importância eram desconhecidas pela população.

Hoje, quinta-feira, dia 13 de Fevereiro, dia em que se celebra o dia internacional da rádio, a RUC (RUC) esteve à conversa com Fausto Silva, ru(iano e um dos autores do programa Santa Casa sobre a rádio na década de 80.

Fausto explica que durante os anos 80, a rádio universidade de Coimbra era constituída por apenas 30 pessoas e que fazia apenas 3 programas: um ao pequeno-almoço, outro ao almoço e outro ao jantar. Estes programas tinham a duração de 1h 15 min a 2h e passavam nas cantinas da Universidade de Coimbra através de cabos.

O representante relata que a RUC ganhou a sua frequência, o 107.9 FM, através de um concurso com outras rádios, onde ficou entre os três primeiros classificados.

Fausto expôs os problemas que a Internet trouxe para as rádios. Segundo o mesmo, com o aparecimento da Internet e dos outros meios de comunicação perdeu-se o mistério de não saber quem é o autor por detrás dos programas.

O ru(iano conta como funcionavam as rádios- piratas nos anos 80. De acordo com Fausto, estas rádios surgiram da França e apesar de serem desconhecidas por 90% da população de Coimbra, tinham impacto para quem participava ou era próximo das mesmas.

As rádios-piratas não tinham qualquer sanção pela lei mas tinham os seus materiais confiscados quando descobertas.

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