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27.01.2025POR Isabel Simões

Mariana Mortágua: “Preço da habitação é hoje um imposto sobre todos os jovens que o IRS jovem não resolve” 

Palavras de Mariana Mortágua nas Jornadas Parlamentares do Bloco de Esquerda, hoje em Coimbra. Tabelar valores de renda máxima e instar o Governo a realizar levantamento nacional dos prédios urbanos devolutos são duas das propostas. 

O Bloco de Esquerda (BE) quer terminar com os contratos de arrendamento informais que não permitem acesso a apoios. Segundo a Coordenadora Nacional do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, muitos contratos de arrendamento são informais na totalidade ou em parte.

Com a finalidade de acabar com a situação, o BE tem um projeto para garantir que quem denunciar um contrato de arrendamento ilegal fique automaticamente protegido por um contrato de cinco anos.

Com a limitação dos novos contratos ao valor de referência do Porta 65, o Bloco de Esquerda acredita que a especulação será evitada e serão criadas condições para que os mais jovens possam ter acesso aos apoios públicos que estão disponíveis.

Acusando o Governo de ignorar as 700 mil casas vazias, quer privadas, quer públicas, Mariana Mortágua exige que o levantamento seja concretizado de “imediato” e que o Estado crie condições para que casas vazias fiquem disponíveis para serem habitadas.

Mencionando que a “crise de habitação está em Lisboa, como está em Coimbra, como está em Braga”, a dirigente bloquista considera que “o preço da habitação é hoje um imposto sobre todos os jovens que o IRS jovem não resolve”.

Quanto à nova Lei dos Solos, Mariana Mortágua entende ser uma “aberração” e que “é uma lei sobre negócio imobiliário”.

Até amanhã, terça-feira, dia 28, decorrem em Coimbra as Jornadas Parlamentares do Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda. Amanhã, pelas 10 horas há uma iniciativa sobre habitação em Coimbra com uma visita ao Bairro da Relvinha.

As jornadas encerram às 15 horas na Casa das Caldeiras.

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