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BE entende que propinas internacionais são “porquinho mealheiro das universidades”

Para Mariana Mortágua, em vez de propinas internacionais serem utilizadas, “como uma fonte de intercâmbio, de melhoria, de conhecimento e de alargamento de possibilidades de investigação”, têm servido para “corrigir faltas crónicas de financiamento público das universidades”. 

Mariana Mortágua, Coordenadora Nacional do Bloco de Esquerda (BE), está em Coimbra para as Jornadas Parlamentares do Bloco de Esquerda.

A dirigente considera que aos alunos estrangeiros são cobrados valores “exorbitantes” para corrigir a falta de financiamento público das universidades. No entendimento de Mariana Mortágua, a situação tem de ser alterada.

A dirigente do BE assegura que o que “mais penaliza” neste momento os jovens portugueses, é a habitação, mas as propinas também vêm dificultar o acesso dos jovens ao ensino superior.

Mariana Mortágua lembra que apesar de a Constituição prever que o “ensino deva ser gratuito, universal e de fácil acesso”, estamos “mais uma vez a enfrentar um processo de abandono da universidade”.

Em entrevista à RTP, o Ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, defendeu aumento das propinas no próximo ano letivo. A Associação Académica de Coimbra já contestou a posição do ministro.

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