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UC integra projeto europeu de criação de terapias personalizadas ao autismo
Equipa de investigação da Universidade de Coimbra (UC) está integrada no estudo Eager para criar uma plataforma que facilita o apoio profissional a pessoas com autismo. O projeto vai recolher informações genéticas até 2025, que vão ser usadas na criação de terapias personalizadas.
Miguel Castelo-Branco é docente da Faculdade de Medicina da UC e diretor do Centro de Imagem Biomédica e Investigação Translacional (CIBIT) do Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde (ICNAS). No contexto do estudo europeu, lidera a equipa de Coimbra composta por outras duas investigadoras, Ana Pina Rodrigues e Susana Mouga. Em entrevista à RUC, explica o que é o Eager e como vai mudar o tratamento do autismo.
Existem várias terapias para o autismo, desde psicoterapêuticas a opções mais controversas, que são realizadas sem uma base de estudo da genética do utente. O docente explica que não existem medicamentos para combater a doença.
O estudo europeu tem como um dos principais objetivos a criação de uma plataforma com as informações genéticas de pessoas com autismo ou que suspeitem estar no espectro da doença. O investigador aponta o estudo como uma oportunidade às pessoas com diagnósticos tardios ou não formalmente diagnosticados.
A investigação espera uma amostra de pelo menos 1500 pessoas, vindas de vários países europeus. Voluntários de Portugal no espectro da doença, ou com suspeitas não confirmadas profissionalmente, podem participar à distância com o envio de uma amostra de saliva e o preenchimento de alguns inquéritos online.
Fotografia: Notícias UC
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