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14.01.2025POR Isabel Simões

PCP de Coimbra recolhe assinaturas na cidade para Governo “aumentar salários e pensões”

Subida do salário mínimo para 1000 euros, aumento de todos os salários em 15 por cento, médico de família para todos os utentes, mais habitação pública, controlo dos preços das rendas e garantia de creche e pré-escolar gratuito são algumas das exigências do caderno reivindicativo do PCP.

Comunistas promovem hoje cerca de 200 ações em vários locais do país para comunicarem com as populações e recolherem assinaturas para apresentarem um caderno reivindicativo ao Governo da República. Em Coimbra elementos da estrutura local saíram à rua para falar com a população.

Francisco Queirós, vereador na Câmara Municipal de Coimbra pela CDU, coligação que integra o PCP, falou com a RUC sobre a ação política de “salário e pensões” que pretende atingir 100 mil assinaturas.

Enquanto o salário mínimo em Espanha está em 1200 euros, em Portugal passou a ser de 870 euros recentemente, os comunistas querem mais 130 euros.

Segundo a Agência Lusa, o acordo de valorização salarial e crescimento económico para 2025-2028 que o Governo da Aliança Democrática assinou com a UGT e as confederações empresariais determina aumentos de 50 euros anuais até 2028. Deste modo só em 2028 serão atingidos os 1 020 euros para o salário mínimo nacional.

Francisco Queirós diz que é possível aumentar já o salário mínimo porque “há riqueza” e só é “preciso distribuí-la melhor”.

Pelas contas do PCP, 129 mil crianças não têm vaga na creche e no pré-escolar, faltam 20 mil professores nas escolas no atual ano letivo. Também um milhão e quinhentos e oitenta mil pessoas não têm médico de família em Portugal e 77 mil famílias vivem em habitações com “condições indignas”.

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