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12.12.2024POR Informação RUC

Negociações para compra da “Casa Medieval” de Coimbra estão em curso

Como noticiou a revista Coimbra Coolectiva “A Casa Medieval, testemunho do quotidiano de séculos passados, permanece esquecida e em abandono”. Câmara de Coimbra quer reverter a situação.

A “Casa Medieval” já foi lugar de comércio onde se vendia artesanato mas há algum tempo que deixou de o ser. Numa esquina da Rua do Sargento-Mor, são duas as casas a necessitarem de intervenção. Uma delas distingue-se de todas as outras pelas suas janelas pequenas, a lembrarem um tempo antigo. Com origem entre final do século XV e início do século XVI, o edifício tem um valor sentimental de um tempo em que Coimbra era cidade muralhada.

Francisco Queirós, vereador da Coligação Democrática Unitária (CDU) afirma que esta casa é o testemunho de uma forma de viver que desapareceu sem que a cidade tenha consciência da importância do património que tem.

O vereador da CDU sublinhou a necessidade de recuperação do imóvel, de atribuir uso cultural relevante para a cidade e afirma que ideias não faltam. Acolhimento de atividades culturais, centro interpretativo da baixa ou qualquer outro uso de preservação da história da cidade e do património para um imóvel com centenas de anos.

A “Casa Medieval” resistiu ao tempo. Hoje permanece devoluta com algumas janelas abertas ou de vidros partidos, por uma delas espreitam flores. Como noticiou a revista Coimbra Coolectiva “a iniciativa Associação Casa Medieval – Coimbra Welcome Center, tentou recuperar o imóvel durante os três anos que ocuparam o espaço. Desde 2018 que a habitação se encontra ao abandono”.

O presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva, está em negociações com os proprietários das duas casas medievais para ser possível a passagem dos edifícios para património municipal.

Os contactos com os proprietários decorrem há meses e José Manuel Silva agradece a disponibilidade que têm tido para conversar com a Câmara Municipal de Coimbra.

É necessário chegar a um valor justo para os proprietários e para o município e o presidente da Câmara de Coimbra afirma que estão nessa fase de diálogo com muita vontade de que o diálogo conduza a bom porto.

As questões foram discutidas na última reunião da Câmara Municipal de Coimbra no passado dia 9 de dezembro. A preocupação foi colocada pelo vereador da CDU a partir do artigo da Revista Coimbra Coolectiva publicado em 4 de novembro de 2024.

Nota de edição: [Foi atribuída fonte às frases entre aspas. A editora de serviço no dia apresenta um pedido de desculpas ao órgão de informação Coimbra Coolectiva pelo erro cometido na primeira publicação do artigo ao serem usadas palavras da notícia original sem referir a fonte. Isabel Simões]

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