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11.12.2024POR Isabel Simões

Conimbricenses já podem saber mais sobre Plano de Pormenor da Estação Intermodal de Coimbra 

Até 8 de fevereiro a Sala da Cidade acolhe uma exposição com maquete, plantas, projetos e uma apresentação de vídeo que dão conta do que está planeado entre a Estação Nova e a nova Estação de Coimbra que substituirá Coimbra-B. A entrada é livre de terça-feira a sábado, das 13h00 às 18h00. 

A exposição “O comboio de Alta Velocidade chega a Coimbra” inaugurada hoje, clarifica o que vai mudar na beira rio, com a chegada da Alta Velocidade. Quando a Alta Velocidade estiver a funcionar, Coimbra vai ficar mais perto de dois aeroportos, a  cerca de 50 minutos de Lisboa e a 30 minutos do Porto.

A cidade ganha uma nova centralidade e requalifica a beira rio entre Coimbra-A e Coimbra-B. Já sabíamos que um hub de transportes vai nascer ao lado da nova estação de comboio, MetroBus e formas de mobilidade suave vão estar interligadas.

Hoje ficámos a saber pela voz de Ana Bastos, vereadora responsável pelo urbanismo da Câmara Municipal de Coimbra que as coisas estão “cada vez mais consolidadas” e que a ideia é abrir no início de 2025 à discussão pública o Plano de Pormenor da Estação Intermodal de Coimbra.

Carlos Fernandes, vice-presidente da Infraestruturas de Portugal (IP), conta ter um contrato a 1 de janeiro de 2026 com uma entidade publico-privada para o troço Oiã-Soure da Alta Velocidade. As propostas ao concurso lançado pela IP são esperadas até dia 6 de janeiro de 2025.

Será essa entidade que irá depois fazer as expropriações e negociar com os proprietários a aquisição dos terrenos para concretizar o alargamento da linha férrea entre Taveiro e Coimbra-B.

Com a construção prevista do novo aeroporto para Lisboa em 2034, a IP coloca a hipótese de uma terceira fase de construção de uma linha que pode vir do Carregado para Lisboa pela margem esquerda do rio Tejo.

Esta possibilidade fará com que a ligação de Alta Velocidade passe pelo centro do novo aeroporto, colocando toda a Região Centro ligada à nova estrutura aeroportuária, esclareceu Carlos Fernandes.

“Faz parte do nosso pitch, a Alta Velocidade e a futura Estação Central Intermodal”, afirmou o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, justificando a atração de algumas empresas internacionais pela cidade de Coimbra.

Com a futura ligação ferroviária Porto-Vigo, Coimbra ficará no centro de uma área territorial com cerca de 10 milhões de habitantes. Considerando o projeto da Alta Velocidade como “transformador”, o autarca adiantou ter outros projetos da mesma índole sem os revelar.

José Manuel Silva destacou a construção de “uma nova cidade na zona da futura estação”, o bairro da Estação, e de “uma nova cidade no canal que liga ao centro histórico da cidade”.

Segundo Ana Bastos, a parte da nova ponte do IC2 a ser construída no canal da atual ponte ferroviária “está a ser objeto de negociação de um protocolo de colaboração entre a empresa Infraestruturas de Portugal e a Câmara Municipal. Em breve a vereadora espera conseguir levar a reunião de Câmara o estudo prévio.

A inauguração da exposição contou com a presença de Joan Busquets, arquiteto responsável pelo Plano de Pormenor da Estação Intermodal de Coimbra.

Fotografia: Câmara Municipal de Coimbra

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