Escola de Inverno da ESAC quer mostrar a modernização do ensino
A Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC) quer “abrir portas” aos mais novos através da Escola de Inverno. O programa envolve atividades que dão a conhecer os espaços e práticas desenvolvidas na ESAC nas áreas da “agronomia, ambiente, biotecnologia, floresta, tecnologia alimentar e zootecnia”.
A 1ª edição da Escola de Inverno da Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC) vai promover uma seleção de atividades destinadas a alunos do ensino secundário. Nos próximos dias 18 a 21 de dezembro, a ESAC vai-se dar a conhecer aos mais jovens com um programa que abrange as várias áreas científicas do politécnico, como a agricultura, a área florestal ou o ambiente, bem como a sua relevância.
A Escola de Inverno surgiu no âmbito do projeto FARM4FUTURE, aprovado pelo PRR – Impulso Mais Digital, que objetiva a divulgação e modernização das Ciências Agrárias. João Gândara, professor e vice-presidente da ESAC, reconhece que o ensino nestas áreas “não é atrativo” e atinge poucos candidatos. A Escola de Inverno propõe-se a combater o paradigma e, como explica o professor, mudar a perceção dos jovens.
Num programa que abrange múltiplas atividades pedagógicas, João Gândara destaca duas que motivam o contacto direto com as áreas de ensino. A utilização de “drones para mapeamento dos terrenos florestais” para avaliação, por exemplo, da carga de combustível numa determinada área, pretende ensinar os novos métodos de controlo das florestas. Outra atividade vai permitir aos participantes passar uma tarde a explorar a Escola Agrícola e as diversas espécies de animais que são usados na lecionação das aulas da instituição.
Também os atuais alunos do politécnico vão ser incluídos no projeto.
Após o “resultado positivo” da Escola de Verão, que ocorreu num contexto “mais experimental”, João Gândara tem boas expectativas para a Escola de Inverno. A iniciativa tem a parceria do Gabinete de Interface com a Comunidade do Politécnico de Coimbra.