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“Decidimos fazer um programa extenso”: Bárbara Canijo apresentou candidatura para o Conselho Geral

Bárbara Canijo critica a falta de transparência no Conselho Geral atual e salienta a importância de criar proximidade com os estudantes. A lista V procura reconhecer os doutorandos como trabalhadores e analisa o número “insuficiente” de representantes do 3º Ciclo no órgão.

Com o mote “Voz aos Doutorandos, Valorizar a Ciência” a lista V apresentou candidatura, como representante dos estudantes do 3º Ciclo, para o Conselho Geral da Universidade de Coimbra (CG/UC).

Bárbara Canijo, porta-voz da lista, conta que o projeto nasceu de “vários plenários” com doutorandos. Foi a partir destas reuniões que a lista definiu o programa eleitoral com um total de 11 pilares, o qual a representante caracteriza como “extenso”. As bandeiras que ganharam destaque pela efetiva, abrangem a ideia de, em primeiro lugar, reconhecer os doutorandos como trabalhadores e, por outro lado, integrar os investigadores na carreira, após a conclusão do doutoramento. Num último momento, Bárbara Canijo sublinhou o número “insuficiente” de representação dos estudantes de 3º Ciclo no órgão, com direito a um representante.

A cabeça-de-lista relembra que compete ao Conselho Geral fixar a propina dos estudantes. De acordo com Bárbara Canijo, a propina é um “entrave” à frequência do Ensino Superior e “não faz sentido existir” em nenhum dos ciclos de estudo, assim como a taxa de entrega de tese. A lista propõe que estes custos sejam abolidos, para atingir a democratização do Ensino Superior e da investigação.

A representante acredita que o mandato atual do Conselho Geral não tem transparência sobre o que é votado em reunião, uma problemática que é preciso combater caso a lista seja eleita. “Há muito trabalho a fazer” para conseguir proximidade com os estudantes, mas é algo “importante”, vincou a candidata.

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