Sessão de abertura do Festival Caminhos do Cinema Português “abriu as cortinas” à semana cinematográfica

A sessão de abertura do Festival Caminhos do Cinema Português tomou conta do Teatro da Cerca de São Bernardo no passado dia 16 de novembro. Tiago Santos, coordenador-geral do festival, deu início à onda de filmes da próxima semana com uma intervenção em que refletiu sobre as dificuldades enfrentadas pela organização do festival ao longo do tempo, que “com muita teimosia”, resistiu até à presente 30ª edição.

A par do discurso de inauguração proferido pelo coordenador do festival, o ator e encenador Luís Miguel Cintra foi homenageado com uma peça inspirada no seu trabalho do Koletivo K e com a entrega do prémio Ethos, atribuído de cinco em cinco anos a personalidades que se destacaram na génese cinematográfica. O prémio foi atribuído pela amiga e colega de longa data do ator, Isabel Ruth.

José Manuel Silva, presidente da Câmara de Coimbra, também marcou presença na apresentação. Para além do investimento no festival, a autarquia assinou o protocolo trienal no valor de 90 mil euros para o apoio à Associação Caminhos do Cinema Português, a adicionar às verbas direcionadas para a gestão da Casa do Cinema de Coimbra ainda por aprovar. O presidente da câmara deixou elogios à atividade das associações da sétima arte em Coimbra, que “com muito poucas condições” têm realizado um “trabalho excecional”. Refletiu, também, sobre o compromisso da Câmara com o seu financiamento.

Como descreve José Manuel Silva, é o “cinema fora dos circuitos comerciais” que preenche a programação do Festival, que até dia 23 de novembro, vai colocar em cena uma panóplia de trabalhos cinematográficos.

Os Caminhos do Cinema Português vão encerrar a 30ª edição com a entrega de gratificações como o Grande Prémio Cidade de Coimbra, reconhecimentos técnico-artísticos, passando pelos prémios atribuídos pela FIPRESCI e pelo público.