“Trabalho invisível é crucial”: Sofia Duarte analisa críticas e desafios na DG/AAC
Durante a Emissão Especial RUC da Noite Eleitoral 2024, Sofia Duarte, vice-presidente da Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC) durante o ano letivo 2023/2024, esteve em estúdio a conversar sobre o seu mandato, expectativas para o próximo e semana de campanha.
A vice-presidente com responsabilidade pelos Núcleos da Associação Académica de Coimbra (AAC) faz um balanço positivo do mandato a encerrar e retrata-o como uma “lufada de ar fresco” ao programa cultural, político, desportivo e de representação estudantil da Casa. Sofia Duarte destaca que o trabalho realizado se refletiu na representação externa da AAC, resultado de um grande investimento político em levar a Academia “além-fronteiras”.
Durante a entrevista a Sofia Duarte, os resultados ainda estavam em aberto, mas já a apontar para uma vitória da lista “Académica de Vanguarda”, liderada por Carlos Magalhães, que se distanciava das rivais. Por ser uma lista de continuidade da atual Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC), a vice-presidente refletiu sobre a importância de os próximos dirigentes já terem experiência na gestão da Casa.
A dirigente vê “com alguma preocupação” as críticas à caracterização da lista V como “de continuidade”. No seu ponto de vista, existe aproveitamento da “inocência do eleitorado” que, por não estar tão atento ao trabalho da DG/AAC, não repara no “trabalho invisível” realizado ao longo do ano.
Apesar de necessários quando um órgão não funciona de forma eficiente, Sofia Duarte alertou que os projetos de rutura podem ser “perigosos”. No entanto, quer acreditar que todas as listas que se candidatam a sufrágio “prezam pelo bem-estar da Academia”.
Quando questionada sobre o mote da lista “Acredita na Académica”, encabeçada por Pedro Valério, que pretendia uma “reaproximação da AAC aos estudantes”, a dirigente evidenciou o esforço feito pela equipa da atual DG/AAC, que não vai ao encontro do alegado distanciamento, e que está de “consciência tranquila”.
No que diz respeito à relação entre a DG/AAC e as Secções Culturais e Desportivas da AAC, Sofia Duarte diz que é obrigação dos dirigentes “baterem às portas” destes órgãos para ouvirem as suas preocupações e apela ao “diálogo e proximidade constante”.
Ao longo da semana de campanha, o candidato pela lista A, Pedro Valério, mencionou numa suposta dívida da AAC. A dirigente antevê a apresentação do Relatório de Contas para a próxima Assembleia Magna, mas descreve as afirmações como “perigosas”.
À data da entrevista, ainda sem resultados oficiais das eleições para o próximo presidente da DG/AAC, Sofia Duarte aspirou a um dirigente que quisesse dar “as melhores condições aos estudantes” e que as equipa representantes vindouras deixem sempre a AAC “melhor do que a receberam”.