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14.11.2024POR Leonor Sousa

Secções Culturais fazem apelo à proximidade com a Direção-Geral

Grupo Ecológico e Secção de Defesa dos Direitos Humanos da Associação Académica de Coimbra fazem um balanço das necessidades e desafios enfrentados e esperam um compromisso forte da lista vencedora das eleições estudantis.

 

Hoje, quinta-feira, dia 14 de novembro, a Rádio Universidade de Coimbra esteve à conversa com Maria Maílho do Grupo Ecológico da Associação Académica de Coimbra (GE/AAC) e com Rafael Pereira da Secção de Defesa dos Direitos Humanos da Associação Académica de Coimbra (SDDH/AAC).

Maria Maílho, do GE/AAC, destacou a urgência de reabilitar o edifício sede, que “se encontra em péssimas condições”. Segundo a estudante, a intervenção poderia ser feita com uma abordagem ecológica, de modo a respeitar os princípios de sustentabilidade.

Apesar de reconhecer que há propostas positivas para a requalificação do espaço, a representante do GE/AAC, sublinha que “as medidas sobre o ambiente nunca são suficientes; a Academia pode sempre fazer mais”.

A falta de contacto direto entre as listas eleitorais e o grupo ecológico preocupa Maria, que sente uma ausência de ligação entre os órgãos de decisão e as secções culturais.

A representante espera que o novo quadro diretivo estabeleça uma relação mais próxima e comunicativa.

No mandato anterior, liderado por Renato Daniel, alguns pontos importantes ficaram por explorar, embora o GE/AAC tenha recebido o reconhecimento de “Atividade do Ano”.

Rafael Pereira, da SDDH/AAC, por oposição, destaca um balanço positivo sobre o contacto com a Direção-Geral, que considera ter sido próximo e colaborativo.

O representante, espera que o novo quadro de responsáveis mantenha a proximidade e esteja atento às necessidades específicas da secção, tendo em conta as políticas da mesma.

O estudante enfatiza que a execução do programa eleitoral deve ir além do financiamento e incluir um diálogo regular com a secção, para que as ações de apoio possam ser direcionadas da melhor forma.

Os responsáveis do GE/AAC e da SDDH/AAC deixam assim um apelo para haver mais comunicação, compromisso ambiental e uma ligação próxima entre a direção da casa e as secções culturais.

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