“Não descongelamento das propinas” no próximo Orçamento do Estado agrada à AAC
Academia de Coimbra celebra a decisão do governo de não descongelar as propinas no próximo Orçamento do Estado, após meses de mobilização estudantil contra aumento dos custos no ensino superior.
Ao microfone da RUC, o presidente da Direção Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC), Renato Daniel, comentou o anúncio do governo publicado esta tarde, de que não haverá descongelamento das propinas no próximo Orçamento do Estado.
Nos últimos tempos a Associação Académica de Coimbra (AAC), tem vindo a lutar contra o possível descongelamento das propinas e foi com grande agrado que o presidente da DG/AAC recebeu a notícia vinda do ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre.
Renato Daniel, sublinha a importância de valorizar a luta dos estudantes ao longo dos últimos meses e da pressão política feita em torno do Ministério da Educação.
O custo médio para um estudante de ensino superior em Coimbra, ronda atualmente os 900 euros, e por isso é impensável assumir um descongelamento das propinas, afirma o presidente da DG/AAC.
Apesar de hoje ter sido uma dia de vitória para os estudantes, ainda são muitas as injustiças sociais presentes na cidade. Os altos preços da habitação é a próxima área onde é necessária uma urgente intervenção vinda do Estado.
Apesar de Fernando Alexandre ser um grande defensor da autonomia das instituições do ensino superior, as universidades não podem ser 100% autónomas com a liberalização dos preços no ensino superior, conclui Renato Daniel.