Festival Apura inaugura exposição “SER-COISA” na Casa das Artes

Com curadoria do Festival Apura, “SER-COISA” ocupa teto, chão, paredes e corredor dos espaços da casa na Castro Matoso. Segundo Lara Reis da Associação Apura, as quatro artistas procuram explorar “os conceitos e os limites entre os conceitos do ser” e “Coisa”.

Sandra Lessa, apresenta em Coimbra, um trabalho a partir do baralho de Marselha. A artista aproveita o baralho para contar histórias do universo feminino usando as cartas como ferramenta de empoderamento. “Biografêmeas: baralho de memórias” ocupa o corredor do primeiro piso.

Sofia Bessa nasceu em Lisboa em 2002, em Coimbra expõe “Espelho Meu, Espelho Meu”. A artista ilustra a sua própria vida em som criando um diário de memórias manipuladas.

Já Sofia Moço Novo, mora no Porto. A artista plástica, entende que a instalação pode demonstrar uma expressão “obsessiva compulsiva”. “Era eu, éramos nós” destina-se aos que escolhem jogar com as palavras.

Lilian Walker, natural do Brasil, vive e trabalha em Coimbra. “E abriram brechas para beber água” dá nome ao trabalho exposto. Segundo o companheiro da artista e assistente das obras, Samir Bichara, o trabalho da Lilian está relacionado com o estudo da pele e da paisagem. Mais recentemente a artista tenta perceber o que está para além do limite da pele.

Até 28 de setembro “SER-COISA”, pode ser visitada das 15h00 às 19h00 na Casa das Artes Bissaya Barreto, de terça a sábado e tem entrada livre. O festival Apura regressa de 26 a 28 de setembro com artistas emergentes.

Fotografia: Casa das Artes@Pedro Cosme