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20.08.2024POR Isabel Simões

Parecer positivo da DRCC/DGPC viabiliza elevador das Escadas Monumentais 

Depois de numa primeira instância ter dado parecer negativo ao projeto do elevador nas Escadas Monumentais, DRCC/DGPC emite parecer “favorável condicionado” ao projeto de arquitetura agora revisto.

Câmara Municipal de Coimbra aprovou ontem, por unanimidade, as alterações à arquitetura do elevador das Escadas Monumentais e aguarda financiamento do Programa Centro 2023-2024.

Novo parecer da DRCC/DGPC (Direção Regional de Cultura do Centro/Direção-Geral do Património Cultural), embora condicionado “a serem tomadas todas as medidas cautelares com vista à minimização dos impactos sobre o património, em particular o arqueológico”, permite avançar com a construção de uma coluna de elevadores verticais, na encosta lateral direita das Escadas Monumentais.

A proposta aguarda aprovação da candidatura ao Programa Centro 2023-2024 para poder ser concretizada. Ana Bastos, responsável pelas Infraestruturas e Espaços Públicos da Câmara Municipal de Coimbra, reforça necessidade de financiamento.

Serão dois os elevadores com capacidade para 15 pessoas cada um. A estrutura vai permitir “todas as necessidades associadas à mobilidade de cadeiras de rodas, carrinhos de bebé, bicicletas”, adianta a memória descritiva. No acesso vai nascer “uma pequena praça coberta”.

Regina Bento, vereadora eleita pelo Partido Socialista, questiona atribuição de nome Elevadores Sesnando Davides, sem consulta pública ou discussão na Assembleia Municipal. Pergunta também quem vai ser responsável pela manutenção e se uso vai ser gratuito ou pago.

Orçamentado com o valor estimado global de cerca de dois milhões de euros (1 996 644,00 euros), Ana Bastos, vereadora responsável pelas obras da Câmara Municipal espera que a comparticipação de fundos europeus seja suficiente para a autarquia conseguir concretizar o projeto.

A Câmara Municipal realizou uma primeira candidatura de que desistiu por só financiar 45 por cento da construção, adianta a responsável. Em resposta a Regina Bento, Ana Bastos lembra que está em andamento a Entidade Gestora do Sistema Intermodal de Transportes (AGIT) e que o passe único poderá dar acesso ao futuro elevador.

Quando a solução do Metro Mondego passou a rodoviária, a Linha do Hospital abandonou o percurso da Castro Matoso e Oliveira Matos e passou em projeto para a Lourenço Almeida Azevedo com uma paragem na Praça da República. Com a alteração o MetroBus não serve diretamente o polo I da Universidade de Coimbra (UC) frequentado por cerca de 20 mil pessoas por dia.

Com o futuro elevador, os frequentadores da Alta Universitária utentes do MetroBus terão ainda de vencer o percurso entre a Praça da República e o início do futuro Elevador Sesnando Davides para se deslocarem para o polo I da UC.

Fotografia: maquete@Câmara Municipal de Coimbra

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