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15.08.2024POR Leonor Sousa

Festival das Artes QuebraJazz celebra Camões e 25 de abril com música e arte

15ª edição inclui grandes orquestras, estreias musicais e atividades culturais para todas as idades. Luís Figueiredo e a Orquestra Metropolitana estreiam obra onde juntam música clássica e jazz.

O Festival das Artes QuebraJazz decorre até ao dia 31 de agosto nas escadas do Quebra Costas, com entrada gratuita. Com início no anfiteatro colina de Camões na Quinta das Lágrimas e continuado nas escadas do Quebra Costas, no festival deste ano marcaram presença artistas como Mário Laginha e Pedro Burmester, João Freitas, João Mortágua, entre outros. O objetivo é promover a cultura e a liberdade.

Miguel Lima, responsável do 15º Festival das Artes QuebraJazz, em declarações à RUC, destacou um cartaz marcado pela presença de grandes nomes do mundo das artes. O responsável fez um balanço de como ocorreram os primeiros dias do festival.

“Mensageiros” foi o tema escolhido para este ano, de modo a celebrar os 500 anos de Camões e os 50 anos do 25 de abril. “Luís de Camões foi um dos maiores mensageiros da cultura portuguesa e o 25 de abril trouxe consigo uma mensagem de liberdade que o festival quer conservar”, afirma Miguel Lima.

A temática do festival não se aplica apenas à música mas também às exposições de arte, atividades de gastronomia e conferências, como a de Nuno Rogério, sublinha o responsável do festival. Teatros infantis, onde as crianças são desafiadas a interagir com os atores, e músicas para bebés são também algumas das atividades oferecidas. Este ano há uma nova atividade que tem como objetivo ensinar às crianças um conjunto de versos de modo a criar uma composição poética.

Miguel Lima conta que o público tem-se mostrado bastante recetivo e agradado com os espetáculos, algo que considera bastante gratificante para os artistas e para a organização do festival.

O Festival é reconhecido pela Comissão Europeia e pela Direção-Geral das Artes. Miguel Lima louva o reconhecimento que afirma ser um símbolo de qualidade, que também acarreta maior responsabilidade para tornar o festival cada vez maior e melhor no futuro. Alunos do Conservatório de Música de Coimbra participaram no festival com a banda de jazz e a orquestra. Miguel Lima assinala que o objetivo passa por dar visibilidade aos jovens em início de carreira.

Para o resto dos dias do festival o público pode contar com nomes como João Freitas, guitarrista de Coimbra, João Mortágua, saxofonista, Paulo Santo com o vibrafone e no último fim de semana o quarteto Miguel Valente, que tem dado muito que falar no panorama do jazz nacional.

Fotografia: Câmara Municipal de Coimbra

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