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Sonic Blast 2024 – Praia! Riffs! Rock ‘n Roll! (2º Dia)

Depois de uma noite dormida (se foi bem ou mal, isso será outra discussão), vê-se uma onda de tendas a serem abertas, corpos a erguerem-se e a pegarem nas suas coisas para dar vida ao inicio do segundo dia do festival. Para onde irá este mar de pessoas nesta manhã? Será para a praia? Será […]

Depois de uma noite dormida (se foi bem ou mal, isso será outra discussão), vê-se uma onda de tendas a serem abertas, corpos a erguerem-se e a pegarem nas suas coisas para dar vida ao inicio do segundo dia do festival. Para onde irá este mar de pessoas nesta manhã? Será para a praia? Será para o coração da vila? Do nosso lado, nós só concebemos um destino: o Café Central.

Já sentados na esplanada do Central, com os comes e bebes na mesa, fala-se sobre o que aí se avizinha. Este segundo dia estava carregado de nomes que todos queríamos ver, mas ainda havia uma bela emissão pela frente, que fizemos com todo o gosto – na companhia dos MÁQUINA, que vieram falar connosco sobre o passado, presente e futuro da banda: desde a última vez que os tivemos no nosso Palco RUC, à tour internacional até às futuras. E depois do material arrumado, é tempo de ir para o recinto abanar a espinha.

Entrando no recinto e somos imediatamente levados a banca do merchandise. É complicado escolher, mas sentimos que fizemos as escolhas certas: vinis de 1000Mods e t-shirts do Sonic Blast 2024. Lá ao fundo, a bateria e o baixo fazem–se ouvir. São horas de ir para a frente do palco.

Mais uma vez, as bandas são muitas. De tantas destacamos aquelas que mais nos deitaram ao chão. Começamos por C.o.f.f.i.n.. Banda australiana que começou pelas 21h e que já no line check estavam a chamar pelo publico. Nós fomos atrás. Seguiu-se uma hora de peso que roçava o punk, o stoner, e que confirmou novamente aquilo que o Sonic Blast é: praia e riffs.

Os alemães Colour Haze deram-nos uma hora de bom stoner como dita a palmatória, numa performance em que se nota o quão feitos para isto eles são, estando já perto já dos 30 anos de atividade. Uma outra banda, os Causa Sui, avisaram (e bem) – que eles seriam um dos melhores actos ao vivo de sempre. E alguns de nós, que já acompanham o trabalho dos mesmos, saíram deste concerto a dizer que é verdade.

E por último, o highlight das bandas da noite terá sido Truckfighters. Os suecos seriam uma das bandas onde se via mais pessoas com merch vestidos. As luzes vermelhas combinavam com a projeção em palco, guiando o publico a um extase de rock ‘n roll mais distorcido e com sabor a deserto. O que, para falar a verdade, fazia sentido – dado o local onde foi. A terminar ouve-se Desert Cruiser, talvez uma das faixas mais bem recebidas da banda, a cavalgar os riffs noite dentro.

No meio disto tudo, o tempo passa rápido, o cansaço apodera-se, e só se vê uma ultima localização: o parque de campismo, o interior das tendas. Merece-se dormir após o dia pesado que foi. Até amanhã.

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