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EUVG lança licenciatura inédita em Saúde e Bem-Estar Marinho

Garantir ecossistemas saudáveis e um futuro sustentável que respeite a natureza é o foco deste ciclo de estudos. Rede de parceiros e formação eminentemente prática asseguram ligação sólida ao mercado de trabalho.

A Escola Universitária Vasco da Gama (EUVG) inaugura no ano letivo 2024/2025, a primeira licenciatura em Saúde e Bem-Estar Marinho do país. Este curso pretende preparar os estudantes para os desafios da preservação dos ecossistemas marinhos e garantir um futuro mais sustentável.

A RUC esteve à conversa com Ana Varela, coordenadora da nova licenciatura em Saúde e Bem-Estar Marinho da Escola Universitária Vasco da Gama. A responsável referiu que a crescente preocupação com a economia azul e a ausência de ofertas formativas que associem ciências marinhas à veterinária estiveram na génese da criação desta licenciatura. Uma decisão que teve um forte apoio de várias entidades parceiras como centros de investigação, outras instituições de ensino e organizações não-governamentais. O objetivo passa por formar profissionais mais direcionados para a saúde do ecossistema marinho.

Segundo a professora, os estudantes vão ter formação prática em biotecnologia, aquacultura e preservação dos ecossistemas. Ana Varela chamou à atenção para a forte componente prática da licenciatura em Saúde e Bem-Estar Marinho. Explicou que o curso vai contar com a colaboração de vários parceiros para assegurar uma ligação sólida ao mercado de trabalho e garantir a forte componente prática da licenciatura.

Ana Varela assinalou que o curso inclui ciências fundamentais como bioquímica e microbiologia, de modo a preparar os estudantes para identificar comportamentos e sinais de doença em organismos marinhos. Para isso, os futuros alunos vão aprender técnicas de diagnóstico de doenças da forma mais prática possível.

Ana Varela revelou que o ciclo de estudos foi estruturado de forma a cobrir lacunas formativas identificadas noutros cursos. Após a licenciatura os estudantes podem prosseguir para mestrados, já sinalizados pela equipa docente, que aprofundem a formação. A coordenadora lembrou que a maior parte do peixe consumido no mundo é de aquacultura, o que aumenta a procura por técnicos especializados capazes de reconhecer doenças nos organismos marinhos, uma valência essencial tanto na aquacultura quanto na conservação dos ecossistemas marinhos.

A licenciatura em Saúde e Bem-Estar Marinho surge como resposta à crescente importância que tem vindo a ser dada à bioeconomia azul e à necessidade de formar profissionais especializados na gestão e proteção dos recursos marinhos.

O curso vai ser integralmente ministrado em inglês e abordar temas como a gestão sustentável e recuperação dos ecossistemas, ciências marinhas, veterinárias e áreas complementares e tem início no ano letivo de 2024/2025.

Fotografia: EUVG

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