Presidente da ESEnfC recusa que estudantes fiquem prejudicados pela greve dos docentes
Fernando Amaral reconhece que cerca de 300 estudantes não realizaram pelo menos uma prova, mas afirma que os impactos estão a ser controlados pela instituição. Para o dirigente, docentes têm mostrado disponibilidade para dialogar.
Fernando Amaral entende que a reivindicação dos docentes da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) é justa, mas diz também perceber a posição do Ministério da Educação, que esta quarta-feira lamentou a “inflexibilidade” dos professores. No entanto, o dirigente sublinha que a forma como foi resolvida a questão dos alunos finalistas acaba por mostrar que os profissionais não são completamente intransigentes e estão dispostos a dialogar.
Apesar da quantidade de alunos que acabaram por ficar lesados pela greve, Fernando Amaral nota que a adesão dos professores ronda apenas os 10%. O presidente da instituição garante que ninguém vai falhar a passagem de ano por causa dos protestos dos docentes e sublinha que as bolsas de estudo também não vão ser afetadas.
Fernando Amaral nota ainda a disponibilidade de Fernando Alexandre para chegar a um consenso e afirma que a escola já fez chegar ao Ministério da Educação a informação pedida sobre o impacto orçamental da progressão das carreiras.