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19.07.2024POR Beatriz Alemão

Ministério da Justiça confirma mudança de local do TAF de Coimbra

Fim de contrato de arrendamento vai obrigar à relocalização do TAF. Ministério garante que ainda existem várias opções em aberto e que saída da cidade não é certa.

De acordo com resposta escrita do Ministério da Justiça, o proprietário do edifício em que funciona o Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) de Coimbra não vai renovar o contrato de arrendamento que termina em 2025, o que significa que o Tribunal tem de ser relocalizado e está em risco a sua permanência na cidade de Coimbra. Na nota, é indicado que não há nenhuma decisão sobre a futura instalação do Tribunal até agora, embora existam vários cenários em cima da mesa.

À Rádio Universidade de Coimbra, a Câmara Municipal de Coimbra recusou comentar o assunto, ao passo que a concelhia do Partido Socialista (que através do Facebook já se disse “perplexa” com as notícias) também acabou por não responder ao contacto da RUC. Do lado do PCP, Francisco Queirós, vereador eleito pela Coligação Democrática Unitária, admite que a situação é grave. O comunista recorda outras situações, como a relocalização do Tribunal do Trabalho de Coimbra, que funcionava em Celas e que agora opera na Avenida Fernão de Magalhães “sem condições”. 

O grupo parlamentar do PCP apresentou formalmente, em Assembleia da República, uma pergunta ao governo em relação à possível saída do TAF de Coimbra, mas ainda não obteve resposta. 

O vereador da Câmara Municipal de Coimbra (CMC) lembra que o novo Palácio da Justiça é prometido e anunciado há vários anos, até pelo governo atual, mas salienta que não existem planos para sair do papel. O membro do PCP lamenta o facto da sua demora ser uma situação habitual, à qual os cidadãos já estão acostumados. 

Francisco Queirós garante procurar saber o ponto da situação na próxima reunião da Câmara Municipal de Coimbra, que se realiza segunda-feira, dia 22. 

 

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