ESEnfC vai mesmo integrar a Universidade de Coimbra
Presidente da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra acredita que a fusão pode estar completa em 2025. Para Fernando Amaral, o processo traz benefícios para ambas as partes.
Após ter sido emitido pelo Conselho Consultivo do Ensino Superior (CCES) um parecer positivo sobre a integração das Escolas de Enfermagem nas Universidades de Coimbra, Porto e Lisboa, o presidente da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), Fernando Amaral, garante que a fusão da instituição com a Universidade vai mesmo acontecer. O dirigente explica que o processo já estava encaminhado com a ex-Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, mas recorda que a queda do governo acabou por colocar entraves ao processo.
Depois da tomada de posse do executivo de Luís Montenegro, Fernando Amaral afirma ter recomeçado as conversas com o ministro da Educação, que viu com bons olhos a integração da escola na Universidade. Conhecido o parecer do CCES (contra o qual só votaram os três representantes do ensino politécnico – dois docentes e um aluno), o dirigente da ESEnfC indica que deve começar agora o processo legislativo.
De acordo com Fernando Amaral, a integração da escola não é um objetivo recente e sublinha que a Universidade de Coimbra seria o parceiro “natural”.
Para o presidente da Escola Superior de Enfermagem, a fusão vai acabar por promover a contenção de custos na área da saúda, em que UC e ESEnfC acabam por poder partilhar infraestruturas. No entender de Fernando Amaral, o processo vai acabar por beneficiar ambas as partes.
Fernando Amaral salienta que a velocidade a que o processo vai decorrer deve depender também da vontade do Ministério, mas refere que o ministro Fernando Alexandre disse querer que as coisas se desenrolassem “rápido”. O presidente da ESEnfC espera que em 2025 as instituições já se tenham fundido.
(Fotografia: UC)