Docentes da ESEnfC pedem “respostas concretas” ao Ministério da Educação
Professores continuam em greve até que o ministro apresente uma proposta sobre a qual acreditem que é possível trabalhar. Sindicato dos Professores da Região Centro querem respostas que nunca foram dadas pelos anteriores governos.
Em comunicado, o Ministério da Educação lamenta a “inflexibilidade” dos professores da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, que vão estar em greve até ao final de julho. O órgão dirigido pelo ministro Fernando Alexandre assinala que o congelamento das carreiras dos docentes é uma questão que se arrasta há anos e que o governo só tomou posse há dois anos
Para o Sindicato dos Professores da Região Centro, os problemas não se prendem com o atual executivo. Miguel Viegas, sindicalista responsável pelo ensino superior, nota que uma decisão tem de ser tomada com urgência.
Os docentes estiveram reunidos com o Ministro na passada segunda-feira. De acordo com o comunicado divulgado, Fernando Alexandre pediu aos presidentes das instituições de ensino superior informação sobre o impacto orçamental das progressões de carreira. O sindicato quer que o governo vá além das promessas e pede medidas palpáveis.
Miguel Viegas assinala que “o único problema” é ainda não existir um despacho do Ministério.
(Fotografia: ESEnfC)