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5ª edição da Bienal de Coimbra vai terminar este fim-de-semana

Após três meses de exposições, cerca de 40 artistas e oito espaços de exibição, o “O Fantasma da Liberdade” do Anozero 2024 vai encerrar com dois dias de festa durante o fim-de-semana. Carlos Antunes ressalta que a Bienal tem cada vez mais reconhecimento público, o que ajuda a fortalecer o tecido cultural de Coimbra

A 5.ª edição da Bienal de Coimbra foi inaugurada a 6 de abril e contou com a visita de mais de dez mil pessoas só no Mosteiro de Santa Clara-a-Nova. O tema deste ano procurou levar o público a celebrar e a sentir as emoções da liberdade através da arte.

Carlos Antunes, diretor da 5ª edição do Anozero, ressalta que a Bienal tem cada vez mais reconhecimento público e salienta os mais de 50 artigos internacionais e 200 nacionais sobre o evento. O diretor reflete sobre o lema “O Fantasma da Liberdade” e a necessidade de lutar progressivamente pela manutenção de um regime democrático e livre.

Na opinião de Carlos Antunes, o debate sobre a importância da liberdade também passa pelos jovens e realça que o serviço educativo do Centro de Artes Plásticas dedicou-se a promover a visita dos mais novos à Bienal.

Relativamente ao concurso de requalificação do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova para a construção de um hotel que vai obrigar as futuras edições da Bienal a mudar de espaço, Carlos Antunes admite não ser o final que desejava. No entanto, afirma estarem a ser feitos esforços das partes envolvidas para arranjar uma solução.

O diretor elogia a forma como a cidade, e em particular os agentes culturais, aderiram à Bienal. Carlos Antunes ressalta que a visibilidade do evento também ajuda a fortalecer o tecido cultural de Coimbra.

O diretor da Bienal termina a reforçar que o projeto se guia pela capacidade da arte de gerar pensamento crítico. Carlos Antunes aponta que o caminho é continuar a partilhar arte desafiante e provocadora, sem, no entanto, deixar pistas sobre o tema do próximo ano.
As atividades de encerramento vão começar no sábado, pelas quatro da tarde e contam com a presença da ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, e da secretária de Estado, Maria de Lurdes Craveiro. No domingo os curadores vão guiar a última visita desta edição do Anozero.

Fotografia: Bienal de Coimbra

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