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“Nove-NovosTempos Novas Dramaturgias” está de regresso ao Teatrão.

“Nove-NovosTempos Novas Dramaturgias” volta a se apresentar no Teatrão com uma peça que nos confronta com o resultado das alterações climáticas na fauna animal que rodeia o ser humano. A peça foi apresentada durante o dia de hoje.

O projeto internacional Nove, está de regresso ao Teatrão da cidade de Coimbra, desta vez com a peça “Agostinha”, escrita por  Hanneke Paauwe, escritora holandesa, e interpretação de Beatriz Domingues, antiga estudante da cidade de Coimbra,  artista plástica, música e intérprete. O espetáculo foca- se nas abelhas enquanto símbolo de todos os desafios que a humanidade enfrenta, ligados à ecologia e ao futuro do planeta terra.

Graemme Pulleyn, diretor artístico do projeto “Nove”, explica que o projeto internacional permite a artistas  de vários países conhecer e descobrir novas linguagens artísticas.

A iniciativa, conta com a parceria entre “Cem Palcos”, associação cultural de Viseu, e o Teatrão de Coimbra que se juntam para desenvolver um projeto particular e ligado à inovação e à experimentação para partilhar um projeto que nasceu em Viseu para o público conimbricense.

 

O projeto artístico gira em volta do número nove, pois, segundo o diretor artístico, é um dos números simbólicos da vida. Sendo assim, representa os 9 meses da gestação e da criação de um novo ser. A atividade percorre 9 residências ao longo de 9 meses, com um par de criadores, uma pessoa que escreve e uma pessoa que faz a performance. Trabalham durante 9 dias com o objetivo de criarem uma peça com 9 minutos que é apresentada 9 vezes no 9º dia para 9 espetadores em cada apresentação.

O público tem tido uma reação muito positiva pela peça que tem momentos de enorme ternura, de emoções fortes com raiva, perda e tristeza, e é  um convite à contemplação e à  degustação, afirma Graemme Pulleyn.

Os espetadores têm se mostrado muito contemplados e tocados pelo o pequeno momento de arte.

Fotografia: Teatrão.

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