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07.06.2024POR Isabel Simões

Candidato da CDU pede em Coimbra que militantes convençam portugueses a votar na coligação

João Oliveira não quer “ter um amargo de boca”, no dia 9 à noite, porque os que costumam votar na CDU “ficaram na praia e no passeio” e se abstiveram. Razões que o levaram no comício do Pátio da Inquisição em Coimbra a deixar fortes apelos à militância.

Antes, João Rodrigues, mandatário da candidatura já tinha descrito as virtudes de a voz de deputados da Coligação Democrática Unitária (CDU), não desaparecer do Parlamento Europeu.

Porque as eurodeputadas e eurodeputados da CDU estão no Parlamento “para servir”, disse. Apontou também outras razões.

Já para João Oliveira “a pior coisa” que podia acontecer à CDU, seria que aqueles que costumam votar na CDU fossem para a abstenção em vez de irem votar na CDU, no próximo domingo.

Deixa um apelo à militância para que os militantes convençam os votantes habituais da coligação a não faltarem no dia 9 às urnas. O primeiro candidato da lista da CDU às Eleições Europeias vai mesmo mais longe e apela aos militantes que convençam os que votam noutras forças políticas a mudarem o sentido de voto.

Em Coimbra, João Oliveira acusou PS, PSD, CDS, também IL e Chega de terem “pesadíssimas responsabilidades” no estado em que o país está acusando-os de terem deixado Portugal “mais dependente, mais injusto e mais desigual”. “Não querem que se fale nisso”, disse.

A CDU fez questão de distribuir um dossier do trabalho realizado pelos deputados da CDU no Parlamento Europeu. Nesse dossier enfatizam a necessidade de continuar a lutar por instrumentos de soberania económica.

João Rodrigues que antecedeu João Oliveira nos discursos voltou a lembrar que o Banco Central Europeu usa os instrumentos que tem ao dispor para “fazer política” através da moeda, salientando a importância de “recuperar para a escala nacional instrumentos de política que foram perdidos para essas instituições supranacionais”.

Fotografia: Mariana Castro

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