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Cruz Vermelha contou com o dobro de entradas nesta edição da Queima das Fitas

Entre os dias 24 e 31 de maio, contando com o dia do cortejo da Queima das Fitas, o número de assistências duplicou desde a edição passada, assim como a largura do recinto. O motivo mais habitual continua a ser o consumo excessivo de álcool dentro e fora dos parâmetros do recinto.

Durante o dia do antigo estudante, 1 de junho, desta edição da Queima das Fitas (QF), a RUC esteve à conversa com Diogo Marques, membro da equipa da Cruz Vermelha Portuguesa, para determinar o balanço do corpo relativamente ás primeiras oito noites de recinto.

O balanço dado pelo representante desde o dia 24 até ao dia 31 de maio é incerto, uma vez que, para além de terem havido algumas entradas, estas foram quase o dobro relativamente à edição do ano passado, salienta.

Sem contar com o dia do antigo estudante, segundo Diogo Marques, o número de ocorrências durante as 8 noites foi de 304, sendo que o dia com mais assistências foi o primeiro dia, 24 de maio, com 58 entradas.

Ainda, até o dia 31 de maio, foram 4 as evacuações realizadas pelo corpo da Cruz Vermelha para a unidade hospitalar mais próxima.

No entanto, no que toca ao cortejo da QF, que decorreu no passado dia 26 de maio, entre as 14h e as 22h foram dadas 53 entradas no posto médico.

Em contrapartida, na edição da Queima das Fitas 2023, foram 128 as entradas dadas durante as 8 noites de recinto, 59 as assistências feitas no dia do cortejo e 3 as evacuações para as unidades hospitalares.

De acordo com Diogo Marques um dos motivos mais habituais das entradas são as intoxicações etílicas, isto é o excesso de consumo de álcool.

Embora, também as quebras de tensão geradas, maioritariamente, pelo mau estar devido ás multidões do recinto, seja um dos fatores que leva os utentes a pedir assistência à Cruz Vermelha, refere.

Diogo Marques destaca a localização atual das operações, mencionando que o local é ideal devido à maior facilidade para a entrada e saída de ambulâncias, além de oferecer maior privacidade com entrada apenas para pessoas autorizadas.

Para além disso, o responsável colocou frente a frente a estrutura do recinto da QF com o da Festa das Latas, onde a localização das operações era de difícil entrada para veículos de emergência, mas de fácil acesso ao público.

Nas palavras do porta voz da Cruz Vermelha Portuguesa, nesta entrevista, este enalteceu a convivência saudável existente entre o corpo médico e a logística da Queima das Fitas, não deixando de apelar ao consumo moderado de álcool nas edições posteriores.

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