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Coimbra acolhe 6.ª edição dos Encontros de Novas Dramaturgias

O festival “serve sobretudo para mostrar o trabalho que os autores têm desenvolvido nos últimos anos”, destaca o diretor artístico, Mickaël de Oliveira.

De 21 a 23 de março, o Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV), a Casa da Cidadania da Língua e o Museu Nacional de Machado de Castro recebem a 6.ª edição do Festival END – Encontros de Novas Dramaturgias.

Produzido pelo Colectivo 84 e coproduzido pelo Teatro Oficina e pelo TAGV, esta edição do Festival END dividiu-se por duas cidades. A primeira parte decorreu em Guimarães de 18 a 20 de março, Coimbra recebe-o de 21 a 23 do mesmo mês.

O festival propõe leituras de obras mediante formatos que “não são os mais habituais”, esclarece o diretor artístico do END, Mickaël de Oliveira. A programação dá também a conhecer “o carácter inédito de obras que estão a estrear ou que estão ser reveladas em leituras encenadas”, acrescenta.

O encontro conta com a participação de dramaturgos de todas as regiões do país.

“Madame de Quay“ de Gonçalo Waddington, uma Leitura Radiofónica, com duração de duas horas, está disponível no sítio ‘web’ do Colectivo 84 porque “não cabe em lado nenhum”.

É um dos exemplos da programação que marca a importância de mostrar trabalhos inéditos, assinala Mickaël de Oliveira.

Sexta-feira, dia 22, a Casa da Cidadania da Língua recebe de manhã uma Oficina de Escrita. Durante a tarde há lugar a mais um seminário sobre Processos de Composição e Dramaturgia para Cena com Keli Freitas, no âmbito da programação paralela.

Uma oportunidade de mostrar trabalho que não “entra nos veículos comerciais”, esclarece o diretor artístico do END – Encontros de Novas Dramaturgias.

Gonçalo Waddington foi o primeiro convidado do seminário Processos de Composição e Dramaturgia para Cena. Perante uma plateia interessada, explicou na Casa da Cidadania da Língua como “mergulha” na escrita e como chegou a ela por “acidente”.

À RUC, o ator e cineasta revelou a importância que a escrita representa na sua vida.

No último dia do festival, sábado, dia 23 de março, o TAGV recebe a conferência “Das Utopias às Distopias, a Imaginação Feliz e como se Desvaneceu” por Francisco Louçã, às 18h30. A Leitura Encenada “Mercado das Madrugadas” de Patrícia Portela chega às 21h30 ao TAGV. Depois do espetáculo há uma conversa com moderação de Mickaël de Oliveira.

Toda a programação está disponível no sítio da ‘internet’ do TAGV.

Fotografia: RUC

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