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Projeto Radar vai mapear situações de vulnerabilidade social e solidão

O projeto RADAR pretende identificar e ajudar agregados familiares e pessoas que se encontrem isoladas e/ou em condições financeiras mais vulneráveis. Vão ser disponibilizados para o projeto mais de 345 mil euros.

No âmbito da candidatura do Município de Coimbra num concurso no passado dia 27 de Fevereiro, foi aprovado o projeto Radar Social. O projeto vai-se realizar em duas fases. Na primeira fase vão se atualizar os instrumentos de planeamento da Rede Social – Diagnóstico Social, Plano de Desenvolvimento Social (PDS) e Plano de Ação e vão ser definidas as atividades que vão ser desenvolvidas no âmbito do Programa Radar Social. Esta fase vai ter uma duração de três meses.

Numa segunda fase vão ser identificadas famílias, pessoas e grupos que se encontrem em situação de vulnerabilidade social e/ou em risco de pobreza e exclusão social.

Segundo, Ana Cortez Vaz, vereadora da ação social, a importância do projeto é que permite identificar onde se encontram os agregados mais vulneráveis, sendo mais fácil de atuar. Além disso, o projeto RADAR vai dar possibilidade de encontrar a resposta mais fácil, de proximidade, promovendo uma maior eficácia.

Os indicadores demográficos, sociais e económicos que vão ser utilizados para análise são o índice de envelhecimento, o índice de longevidade, o número de pessoas a viver isoladas, as projeções da população residente no concelho,o peso do grupo etário das pessoas adultas mais velhas na população residente, e o índice de dependência de idosos.

Ana Vaz diz que a questão financeira vai ser tida em conta quando as respostas forem de cariz monetário, mas que não vai ser decisiva. Uma pessoa que tenha uma boa condição financeira, mas que se sinta sozinha, que esteja isolada vai ser sinalizada.

Vão também promover e georreferenciar recursos, respostas e soluções, localmente/regional, visando promover a participação e sustentabilidade das comunidades. Neste sistema de georreferenciação vão também ser integradas as avaliações das situações sociofamiliares que vão ser feitas.

A vereadora afirma que através das redes sociais vai ser feita a maior articulação possível no território de cada um dos agregados.

Por último vão ser encaminhadas para a rede dos serviços de atendimento e acompanhamento social ou dos parceiros da Rede Social a informação da família, ou da pessoa. Esta segunda fase vai ter uma duração de 24 meses.

Para o projeto RADAR vão ser disponibilizados mais de 345 mil euros, o que possibilitará a contratação de uma equipa constituída por cinco técnicos superiores responsáveis pela execução das ações do mesmo.

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