BE em Coimbra: Mortágua destaca a urgência de derrotar a direita

No passado dia 1 de março, decorreu uma arruada do Bloco de Esquerda (BE) no centro histórico de Coimbra. O evento contou com a participação do cabeça de lista Miguel Cardina e da coordenadora nacional, Mariana Mortágua.
Durante esta arruada, a coordenadora aproveitou para reiterar a ideia de que “é crucial eleger deputados e deputadas da esquerda para derrotar a direita, que deseja retroceder o país”. Nas palavras de Mariana Mortágua, “tudo o que a direita tem para oferecer a Portugal é passado”, e aponta o BE como a melhor opção para alcançar uma maioria capaz de resolver os principais problemas do país, como a crise da habitação.

Na perspetiva da líder do BE, Portugal já enfrentou um período desafiante que define como o “inferno” da troika, durante o qual milhares de pessoas foram confrontadas com o desemprego e a pobreza, enquanto os jovens foram forçados a emigrar, salienta a coordenadora nacional.
Além disso, Mortágua chama a atenção para a crise climática e critica a postura de negacionismo adotada pelo PSD em relação a esta questão. Considera uma “irresponsabilidade” as declarações que minimizam a necessidade de investimento no país com base em argumentos climáticos considerados falsos. Mortágua aponta o “negacionismo climático” como mais um exemplo das tentativas do PSD de desvirtuar a realidade, chegando ao ponto de o líder do partido ser frequentemente convocado para contradizer ou desautorizar as declarações dos seus próprios candidatos.

Por último, Mortágua dedica algumas palavras ao futuro do país e destaca a importância de refletir sobre a representação dos distritos no interior, que clamam por maior peso político. Investir na modernização da ferrovia, nos serviços públicos e na capacidade de atrair pessoas é a principal ideia que a coordenadora enfatiza para a campanha.

Mortágua reforça a mensagem de que o mais importante é assegurar a todas as pessoas que o voto no Bloco é garantia de representação na assembleia, proporcionando assim esperança e confiança no BE. Essa maioria, explica a coordenadora nacional, deve servir para enfrentar os desafios relacionados com a habitação, resolver os problemas do Serviço Nacional de Saúde, abordar a questão da precariedade e dos baixos salários. È em nome destes princípios que se busca uma maioria, visando garantir futuro e estabilidade para o país, destaca Mariana Mortágua.