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Carlos Leite: “Não somos extremistas, somos bem equilibrados. Diria mesmo que não somos demasiado ideológicos e estamos no centro entre a esquerda e a direita”

Carlos Leite, cabeça-de-lista do partido Volt pelo Círculo Eleitoral de Coimbra, indica o apoio europeu como suporte primordial de Portugal e reforça a importância da existência de maiores ligações entre os países da União Europeia e Coimbra.

No âmbito das Eleições Legislativas, a Rádio Universidade de Coimbra (RUC) entrevistou, na última terça-feira, dia 13 de fevereiro, o candidato pelo Círculo Eleitoral de Coimbra do partido Volt. Carlos Leite revela que o partido quer colocar em prática não só um programa nacional mas também um programa de caráter europeu.

O representante citou a solidariedade, a estabilidade monetária e a diminuição das desigualdades regionais como fatores primordiais no programa eleitoral do partido.

“Achamos que trabalhar apoiados num suporte de políticas europeias ajuda muito as diversas regiões”

O representante distrital afirma que, sendo o Volt um partido pan-europeu, é imprescindível a existência de ligações entre Portugal e os diversos países da União Europeia. O partido considera necessário alargar horizontes e “dar um salto em frente” no que toca à procura de boas soluções para a população portuguesa através do exemplo de práticas de outros territórios.

Para o Volt, a manutenção de paz, a estabilidade europeia e a abertura de fronteiras a pessoas e a empresas são ações intrinsecamente vinculadas com a Europa.

“O Estado Português tem na sua constituição que o ensino deve ser tendencialmente gratuito assim como a saúde e essa é a aposta”

Em relação ao custo da propina no ensino superior, Carlos Leite afirma que os valores deviam ser mais reduzidos na licenciatura, no mestrado e em todas as formações profissionais que as pessoas necessitem ao longo da vida. O entrevistado acredita que “não podemos funcionar sozinhos, não nos podemos virar só para dentro de Portugal” sendo, por isso, importante dar oportunidade de estudar em Coimbra a estudantes internacionais referindo, como exemplo, alunos dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).

“Somos progressistas, portanto apostamos muito no digital”

Uma das medidas do Volt é a aposta no “Estado inteligente” através da adaptação de vários serviços, como a educação, a saúde e a justiça de modo a garantir a inclusão social e a igualdade de oportunidades. Neste sentido, o candidato avança que, com entidades públicas mais dinâmicas e com a introdução de novas tecnologias, pode haver um forte impacto na economia de todo o país.

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