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DG/AAC e BE debatem o caderno reivindicativo “Pelo estudante. Pelo País”

Miguel Cardina afirmou que há uma “total convergência” entre as preocupações da AAC e as disposições do Bloco de Esquerda, como a defesa do ensino público gratuito e de qualidade, bem como a luta contra as barreiras económicas que limitam o acesso à educação.

No passado dia 10 de fevereiro, a Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC) realizou uma reunião com representantes do Bloco de Esquerda (BE) com o intuito de apresentar e debater o Caderno Reivindicativo, intitulado “Pelo Estudante. Pelo País”, que consiste em 101 propostas delineadas pela DG/AAC para orientar a visão da associação em questões cruciais para os jovens, abrangendo desde empregabilidade até sustentabilidade ambiental.

O objetivo da DG/AAC é oferecer diretrizes de ação aos partidos políticos portugueses que participarão das eleições legislativas em 10 de março de 2024, destacando o ideal de um ensino superior democrático.

Miguel Cardina afirmou que há uma “total convergência” entre as preocupações da Associação Académica de Coimbra (AAC) e as disposições do Bloco de Esquerda, como a defesa do ensino público gratuito e de qualidade, bem como a luta contra as barreiras económicas que limitam o acesso à educação.

No que diz respeito ao alojamento estudantil, Cardina apontou a existência de um problema real que requer a implementação de um plano nacional para expandir a rede de residências universitárias. O candidato expôs algumas propostas do BE para garantir o direito à educação e à habitação para todos, incluindo a regulação das rendas, o controle do mercado de alojamento local, a destinação de 25% da nova construção para habitação acessível e a conversão de edifícios abandonados em residências estudantis.

No Caderno Reivindicativo, a AAC destacou a existência de apenas 1831 camas em residências para cerca de 25000 estudantes universitários. Cardina ressaltou a urgência de intervenção no mercado habitacional devido ao aumento dos custos e destacou que o peso do alojamento não era tão significativo nos anos anteriores, em comparação com a situação atual.

Durante o encontro entre DG/AAC e BE, foram debatidos temas como ação social, precariedade laboral e saúde mental. A DG/AAC denunciou a insuficiência das bolsas de estudo para enfrentar o aumento exponencial do custo de vida e destacou a falta de profissionais e de oferta de cuidados de saúde mental.

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