Última Edição da Queima das Fitas registou aumento de “despesa fixa” e também de “receita” [Carlos Missel]

Carlos Missel, coordenador-geral da Comissão Organizadora da Queima das Fitas (COQF), fez um balanço retrospetivo da última edição da festa académica. Nas suas declarações, o responsável sublinhou que a Queima das Fitas está a favor que a serenata volte à Sé Velha, mas teve em linha de conta as condições de segurança que isso exige.

O coordenador-geral da COQF, reconhece que a edição de 2023 registou algumas dificuldades devido à inflação imposta pela guerra, que ainda se desenrola na Ucrânia, em virtude disso, aumentou mais investimentos em rubricas como o cartaz com artistas de renome internacional, comunicação e demais estratégias.

Segundo Carlos Missel, o mecanismo adotado para contornar as dificuldades impostas pela inflação que abalou o país traduziu-se num “êxito sem precedentes”. Para ele, a receita total foi de dois milhões e trezentos mil euros. Acrescentou ainda que investir bem tem sempre retorno.

O responsável pela festa académica considerou que a serenata é um momento secular e tradicional da festa da Academia de Coimbra. Acrescentou ainda que a COQF não se sente confortável em limitar o acesso à serenata apenas aos estudantes, e quer voltar à Sé Velha. Mas voltar à Sé Velha pressupõe determinadas condições de segurança, conclui.

O coordenador-geral da COQF tenciona continuar a empregar esforço em prol da festa académica. O responsável manifestou-se otimista quanto a resultados da edição que se avizinha e garantiu continuar a elevar a Queima das Fitas como a melhor festa académica do país.

Baile da gala é uma atividade fulcral, mas que regista cada vez menos estudantes participantes. Com o covid-19, “perdeu-se um pouco a tradição de ir ao baile da gala”, alertou Carlos Míssil.

Fotografia: Jornal A Cabra@Frederico Cardoso

[O título foi modificado para não induzir em erro de interpretação quanto aos resultados (lucro) da Queima das Fitas  – Isabel Simões, editora de informação]