Estreante Rita Júdice defende que ligações a Coimbra são prioridade da AD

Passado o prazo para entrega das listas candidatas às eleições legislativas do próximo dia 10 de março, os candidatos da Aliança Democrática (AD) pelo círculo eleitoral de Coimbra apresentaram-se aos jornalistas no restaurante Loggia, no Museu Nacional Machado de Castro. A cabeça-de-lista Rita Júdice foi a primeira a tomar a palavra para explicar que, durante a campanha, quer “andar no terreno”, ouvir todos os presidentes de Câmara do distrito e perceber o papel que as principais estruturas da região têm “a suprir fragilidades do Estado Central”.

A aposta na ligação Coimbra – Viseu, na requalificação do IP3 (para o qual defende uma análise técnica no sentido de averiguar se deve ter perfil de autoestrada) e na conclusão do IC6 foram os principais projetos avançados pela candidata para o distrito. Crente de que Coimbra tem de voltar a ser uma referência, a advogada reforça que região precisa de mais atenção.

Depois de Ana Abrunhosa, cabeça-de-lista pelo Partido Socialista (PS), ter considerado que Coimbra “tem todas as condições para ser área metropolitana”, a candidata da AD sublinha que é um desígnio antigo. Sem esquecer o trabalho que ainda há por fazer, Rita Júdice afirma que vai lutar para que a região ganhe nova centralidade.

Para além da número um da lista da AD, falou também Maurício Marques, ex-deputado do PSD que agora ocupa a segunda posição da coligação. Com o dedo apontado ao Partido Socialista, o candidato criticou o facto de o MetroBus está a ser feito por programa regional e não nacional (à semelhança do que aconteceu com o metro do Lisboa e do Porto) por deixar a região desprovida de recursos para outros investimentos.

O antigo deputado voltou a mencionar a ligação Coimbra – Viseu para acusar o PS de apenas “fazer no powerpoint” e frisou que a AD reuniu os melhores quadros para conseguir apresentar uma solução diferente.