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Centro de Coimbra é palco de manifestação de agricultores

Os agricultores do Baixo-Mondego saíram à rua durante esta quinta-feira para participar no Movimento Civil dos Agricultores. Coimbra foi o destino final e palco para as manifestações.

A Avenida Fernão de Magalhães encheu-se de máquinas agrícolas ao longo do primeiro dia de fevereiro, para demonstrar a revolta dos agricultores.

Armindo Madeira é um dos trabalhadores que participou na manifestação que teve lugar em Coimbra. Explica que a ausência de pagamento relativa às medidas agroambientais que os agricultores estavam a contar foi o que desencadeou a revolta. Isto levou a um défice na produção e a impossibilidade de fazer face aos prejuízos.

Dinis Costa, outro dos agricultores, explica que tal como os agricultores cumprem aquilo que lhes é imposto, os governantes e associações também devem executar as medidas que propõem.

José Santos, outro dos manifestantes, expõe que a situação não afeta só os agricultores. Além dos profissionais não conseguirem ter rendimentos suficientes, a soberania alimentar nacional também fica comprometida.

Se o governo não tomar medidas, José Santos afirma que não sabe o que será da sua profissão. No entanto, considera que vai haver falência de várias empresas, desemprego e também problemas para as gerações mais jovens. O agricultor destaca que muitos dos alunos que saem das escolas profissionais não são empresários e o seu futuro pode ficar comprometido por não terem postos de trabalho.

De modo a acabar com a crise que assola Portugal, Armindo Madeira apresenta algumas sugestões para solucionar o problema. Como um dos indicativos, aponta para o endurecimento das propostas dos governantes e instituições.

A manifestação vai continuar ativa durante toda a noite, na Avenida Fernão de Magalhães.

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