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“Fim ao Fóssil” demonstra solidariedade para com o povo palestiniano

Vários estudantes pertencentes à organização “Fim ao Fóssil” pintaram a bandeira da palestina nas Escadas Monumentais de Coimbra. O grupo aponta para os efeitos do conflito como ameaça à crise climática.

Rhis é estudante do 3º ano da Licenciatura em Arqueologia, pertence ao movimento “Fim ao Fóssil” e foi um dos alunos que participou na iniciativa. Em entrevista à RUC, explica que esta ação é uma demonstração de solidariedade para com o povo palestiniano em conjunto com a luta climática em Portugal.

Estes são dois temas que foram ligados pelos estudantes para dar uma nova visão ao atual conflito de Israel-Hamas. O grupo defende que os conflitos em Gaza provocam, para além do genocídio, também uma destruição climática, devido à utilização de armas nos bombardeamentos. Apesar de a iniciativa “Coimbra pela Palestina” ter sido responsável pela maior parte das manifestações relativas ao tema, o movimento “Fim ao Fóssil” quis abordar a temática de outro ângulo.

A manifestação gerou comentários do público nas redes sociais, que destacou a importância cultural do monumento que serviu de palco para a ação.

Rhis afirma que este tipo de comentários não são novos. O grupo defende que as escadas monumentais são um espaço de disputa política desde a crise académica, por isso, não é a primeira vez que são usadas como espaço de manifestação ou para este tipo de ações. No entanto, esclarece que o monumento não sofreu qualquer tipo de danos por parte da manifestação.

Segundo aponta o “Fim ao Fóssil”, os resultados das manifestações têm sido, a curto prazo, o crescimento da disseminação da informação até à população. Rhis explica que estas ações são realizadas pelo seu caráter disruptivo e pela rapidez com que chegam aos órgãos de comunicação social e, em consequência, ao público.

Com as manifestações, a organização luta pela criação de um poder estudantil que demonstre às instituições a força do poder popular.

 

Fotografia: Jornal de Notícias

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