Abertura de Centros de Saúde de Coimbra ajudou a diminuir pressão sobre urgência hospitalar

Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, não esconde dificuldades do atendimento nas urgências hospitalares, mas lembra que nos dias que correm nunca o SNS teve tantos profissionais de saúde e atendeu tantos portugueses. Segundo o ministro da Saúde, só a linha de saúde 24, desde 26 de dezembro até ontem, atendeu mais de 62 mil chamadas.

À margem da cerimónia de acolhimento dos internatos farmacêutico e médico, Manuel Pizarro afirmou aos órgãos de comunicação social que o SNS está a fazer um “esforço muito grande”.

O responsável pelo Ministério da Saúde, esclareceu que estão a ser procurados mecanismos de atendimento alternativo e dá o exemplo de Coimbra. Só ontem, o Centro Hospitalar Universitário de Coimbra atendeu mais de 700 doentes nas urgências, mas pela primeira vez, os Centros de Saúde da cidade fizeram 356 atendimentos em dia em que normalmente estariam fechados.

O presidente da nova Unidade Local de Saúde de Coimbra (ULS Coimbra), Alexandre Lourenço, revelou que no próximo fim de semana alguns centros de saúde de Coimbra também vão estar abertos.

Alexandre Lourenço deu conta da reunião tida hoje de manhã em que foi decidido aumentar o número de camas quer nos Hospitais de Coimbra, quer em Cantanhede, no hospital João Crisóstomo.

O ministro tem esperança de que as novas unidades locais de saúde resolvam alguns dos problemas dos utentes. Manuel Pizarro deu exemplos do que podem esperar da nova Unidade Local de Saúde de Coimbra, uma das maiores do país.

Foram admitidos nas unidades hospitalares do país 139 internos farmacêuticos e 1941 internos médicos para medicina geral e 1836 para medicina especializada. Segundo o ministro da Saúde, pelo quinto ano consecutivo que entram no internato médico mais de 1800 médicos. Lembrou também que desde a criação do SNS que a esperança de vida dos portugueses aumentou 11 anos.

Fotografia: Facebook do CHUC