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Moção a discutir em Assembleia Magna não foi entregue em protesto com conduta de dirigentes da AAC
Debate sobre a posição da Associação Académica de Coimbra em relação a situação palestiniana foi cancelada por documentos não terem sido entregues. Proponentes criticam postura do CF/AAC e da MAM/AAC que, desde o primeiro instante, mostraram “falta de vontade”.
Foi na passada quarta-feira que um despacho da Mesa da Assembleia Magna da Associação Académica de Coimbra cancelou a assembleia marcada para a última quinta-feira. Em causa estava a não entrega da moção proposta para discussão por parte dos proponentes, que teria de estar acessível aos associados com dois dias de antecedência.
Em entrevista à RUC, Rodrigo Nogueira, do movimento Coimbra pela Palestina, que mobilizou os estudantes para a causa que motivava a reunião estudantil, explica que a moção não foi apresentada em protesto com a atitude dos dirigentes. Segundo afirma, os órgãos responsáveis manifestaram falta de vontade desde a primeira instância.
A convocação da Assembleia Magna já tinha gerado discussão nas semanas anteriores, primeiro na verificação das assinaturas apresentadas, depois quanto à passagem de pasta entre responsáveis da Mesa da Assembleia Magna e por fim em relação à data em que o pedido foi submetido. Tendo sido do entendimento do órgão que os 10 dias para a convocação da Assembleia se começam a contar a partir de 7 de dezembro, Rodrigo Nogueira frisa o caráter ilegal do processo.
Além de fugir ao prazo estatutariamente definido, o membro do movimento Coimbra pela Palestina critica ainda o facto de a Magna ter sido marcada para um momento de pausa letiva no qual muitos dos estudantes não poderiam atender à discussão.
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