Ana Frango Elétrico traz “Me chama de gato que eu sou sua” ao Salão Brazil

Lançado no passado dia 20 de outubro, já com edição física na Europa (Mr Bongo) e no Japão (Think! Records), este terceiro álbum é um trabalho “sobre a não-binariedade, sobre produção musical”, marcando esta fase, onde Ana reflete sobre a sua contribuição artística queer.

Diz que Me chama de gato que eu sou sua é um álbum “de referências de vida“, “desde Jorge Ben, a Prince, a Tim Maia, a Everything but The Girl, a Cassiano, a Lincoln Olivetti, a Marcos Valle, a Dorothy Ashby, a Blossom Dearie, a Sarah Vaughan“, e onde pôde desenvolver o amor pela produção musical, no esculpir de mundos de possibilidades, “na criação de sentimentos“, trabalhando a subjetividade artística.

 

Com apenas 25 anos, Ana Frango Elétrico tem despertado a atenção da crítica e do público fora do Brasil, ao ser considerada “um dos nomes mais estimulantes da nova música brasileira“, numa interseção múltipla entre composição, produção, poesia e outros domínios artísticos que também explora, como a pintura. Além do seu trabalho a solo, tem colaborado com outros nomes como Sophia Chablau, Dora Morelenbaum ou Bala Desejo, ainda que se sinta “meia deslocada” no conceito de Nova MPB.

Ana Frango Elétrico sobe ao palco do Salão Brazil esta quarta, dia 1 de novembro, pelas 21h30, com a promessa “de um show mais doido; porque é assim: não teve muito ensaio, a banda é reduzida (…). Estou acostumada também, minha trajetória é isso mesmo“.

A equipa do Rua do Brasil esteve à conversa com Ana Frango Elétrico a propósito desta passagem por Coimbra. A entrevista completa pode ser escutada aqui:

Faixas:

1. Dela (& JOCA)
2. The Boy of Stranger Things 
3. Electric Fish 
4. Chocolate 

 

Foto: @hickduarte