Diogo Tomázio: “Um evento histórico em relação à Festa das Latas”
A organização da Festa das Latas considera que o resultado final é positivo. Ainda sem certeza de que existe lucro, Diogo Tomázio aponta a uma afluência sem precedentes.
A Festa das Latas 2023 terminou no passado domingo, dia 8, depois de cinco dias de festa que foram além da Praça da Canção. A Rádio Universidade de Coimbra esteve em direto durante todas as noites do parque e, ao longo da última emissão, teve tempo de fazer um balanço com o coordenador-geral Diogo Tomázio.
Com foco na adesão à festa, o responsável revela que o evento foi um sucesso e que em todas as noite estiveram perto do limite de 15.000 pessoas no recinto, embora a enchente tenha sido maior na quarta-feira e no sábado. Confessando que é cedo para garantir lucros com o evento, Diogo Tomázio explica que a edição deste ano bateu recordes.
No último dia realizou-se o cortejo da Festa das Latas, mas desta vez já sem os habituais carrinhos de compras – uma interdição defendida pela organização, pela qual acabou por ser atacada. O responsável descartou o argumento da tradição que alguns estudantes levantaram e mostrou-se satisfeito com a tomada de posição mais respeitadora do ambiente.
Durante a Festa, as secções culturais presentes no parque vieram a público para reclamar contra a falta de condições que lhes foram concedidas para trabalhar. De acordo com declarações prestadas em entrevista ao Jornal Universitário A Cabra, houve infiltrações de urina nos espaços alocados às estruturas – problema que, após ter sido feita queixa na primeira noite, não ficou resolvido. Por seu lado, Diogo Tomázio acredita que a conduta do Centro de Informática (uma das entidades que levantou o problema) não foi a mais correta e explica que a questão ficou resolvida na noite em que a secção fechou portas.
Diogo Tomázio voltou mais uma vez a abordar o sarau da noite da última segunda-feira para responder às queixas da secção de fado no que concerne à acessibilidade às cantinas. Enquanto reconhece alguns problemas na articulação entre as estruturas, o dirigente afirma que “as coisas aprendem-se a fazer” e acrescenta que as condições melhoraram face à última edição.