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Miguel Ribeiro: “O ano passado foi o ano menos um. Este vai ser o ano zero, mas com ambição”

Apresentação aos sócios foi “demonstração de vitalidade”, de acordo com o dirigente. Em entrevista à RUC, Miguel Ribeiro falou sobre a nova época, sobre o contrato de utilização do Estádio Cidade de Coimbra e referiu que tem havido “mais contactos” de possíveis investidores.

A Associação Académica de Coimbra / Organismo Autónomo de Futebol apresentou-se esta terça-feira aos seus associados através de uma cerimónia que decorreu na Praxis, ao final da tarde. Com a surpresa a constar na indumentária dos guarda-redes, que este ano vestem de cor-de-rosa, foram algumas dezenas de academistas que assistiram ao desfile do plantel que se prepara para atacar a Liga 3.

No final, a RUC teve a oportunidade de falar com o presidente do clube, Miguel Ribeiro, que se mostrou satisfeito com a adesão à cervejaria.

Na antevisão à temporada, o dirigente é contido na análise. Sem esquecer a situação difícil que o clube atravessa fora dos relvados, Miguel Ribeiro afirma que o clube volta a arrancar num “ano zero”.

Sem grandes surpresas na constituição do conjunto que deve representar a Briosa na Liga 3 em 2023/2024, a principal novidade foi o ingresso de Tomás Oliveira na equipa técnica, destacado para observação de adversários. Embora se recuse a fazer promessas e a “entrar em loucuras” por uma subida de divisão, Miguel Ribeiro confessa estar confiante no trabalho que tem vindo a ser desempenhado pelo plantel.

Não obstante, o presidente assinala que o objetivo não pode ser outro que não seja a luta pelos quatro primeiros lugares na primeira fase.

Dirigente afirma que tem havido mais aproximações por parte de investidores – “Uma oportunidade que foi gerada na forma como transmitimos as contas da Académica”

Comparativamente a grande parte dos adversários, Miguel Ribeiro não deixa de apontar que a Académica está numa situação de grande desvantagem por ainda não ter conseguido constituir uma Sociedade Anónima Desportiva (SAD). Ainda sem informações concretas que possam ser dadas aos associados, o presidente revela que mais contactos têm sido feitos após solvência da Sociedade Desportiva Unipessoal por Quotas (SDUQ).

Naquilo que diz respeito ao Plano de Recuperação da SDUQ, o dirigente garante que o acordo está a ser executado e cumprido. Quanto à continuidade da atividade do Organismo Autónomo de Futebol (OAF), que viria a ser votada favoravelmente no dia seguinte (depois de ter sido feito um pedido de insolvência), o presidente destaca a relevância do processo.

A possibilidade de apresentação do plano de recuperação acabou por ser votada em assembleia de credores com zero votos contra. A apresentação do plano deve ficar agendada para nova assembleia a decorrer em novembro, de acordo com comunicado do clube.

“O que nos interessa é que haja uma garantia de que a Académica ficará com um contrato de utilização do Estádio semelhante ao que existe”

Um assunto que muita tinta tem feito correr na cidade é o da renegociação do acordo de utilização do Estádio Cidade de Coimbra. O presidente da AAC/OAF revela que as conversas já têm existido entre o clube e a Câmara Municipal, embora ainda estejam numa fase bastante embrionária, mas afirma que é do interesse da Académica que o que está estabelecido não sofra grandes alterações.

A Briosa entra em campo na próxima terça-feira, pelas 18h00, para defrontar o 1º de Dezembro em jogo a contar para a 1ª Jornada da Liga 3. Uma partida a acompanhar em 107.9 FM ou em ruc.pt, em direto do Estádio Sérgio Conceição.

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