Museu Municipal de Coimbra coloca base de dados de espólio ‘online’
No Dia Internacional dos Museus, o Museu Municipal de Coimbra apresentou no Edifício Chiado a base de dados disponível a partir do site da Câmara Municipal.
Com a finalidade de garantir a gestão informatizada da coleção museológica, a aplicação contém o inventário e documentação de acervo de 595 elementos dos quais 501 já estão disponíveis para consulta. Durante a pandemia, o carregamento e validação da informação foi um dos desafios de funcionários e chefias, com o trabalho a ser realizado a partir de casa. A aplicação permite ainda realizar a gestão de empréstimos a instituições.
Elisabete Carvalho, chefe de divisão de Museologia da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), explica a missão da base de dados.
A ferramenta permite inventariar e documentar informações sobre as coleções municipais, em especial a coleção de arte Telo de Morais. A partir de agora pode ser consultada pelo público em geral, para além dos especialistas. A iniciativa foi possível graças à Rede Portuguesa de Museus de que o Museu Municipal faz parte desde 2010, bem como ao programa ProMuseus instituído em 2019, adianta Elisabete Carvalho.
O Museu Municipal de Coimbra inaugurou também esta tarde duas exposições. A primeira, uma exposição coletiva de ex-alunos e professores da Escola Artística António Arroio, intitulada “Deus quer, o homem sonha, a obra nasce (Fernando Pessoa)”, está patente na Galeria Almedina.
Maria Carlos Pêgo, diretora da divisão de Cultura e Turismo da Câmara Municipal realça a principal missão dos museus.
A exposição “Uma Questão de Coligir um Pendor – Obras da Coleção Luís Negrão e Família”, pode ser visitada na Galeria de Exposições Temporárias do Edifício Chiado. O curador da exposição Hugo Dinis, salienta a importância da coleção de arte contemporânea da família Negrão.
Na exposição “Uma Questão de Coligir um Pendor – Obras da Coleção Luís Negrão e Família” estão presentes autores consagrados como Júlio Pomar, Pedro Calapez ou João Cutileiro. O público presente ficou surpreendido com as obras em grés vidrado de António Vasconcelos Lapa.
As duas exposições têm entrada livre e estão patentes até dia 16 de julho.
Rui Madeira, diretor da António Arroio e o curador Hugo Dinis contam-nos mais sobre a exposição “Deus quer, o homem sonha, a obra nasce” e sobre a coleção de arte contemporânea da família Negrão no ‘podcast’ do início do artigo.
Fotografia: CMC